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Obama e Medvedev juntam forças para refrear crise síria

O presidente americano também reconheceu, em declarações a jornalistas depois da reunião, que tinha havido divergências ao longo dos últimos meses entre EUA e a Rússia

Ambos concordaram "que deve haver apoio aos esforços de Kofi Annan para acabar com o derramamento de sangue que ocorre na Síria" (Saul Loeb/AFP)

Ambos concordaram "que deve haver apoio aos esforços de Kofi Annan para acabar com o derramamento de sangue que ocorre na Síria" (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 06h27.

Seul - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que ele e seu homólogo russo, Dmitry Medvedev, concordaram nesta segunda-feira em apoiar os esforços para pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e garantir um governo legítimo naquele país.

A Síria foi um dos assuntos prioritários durante uma reunião de 90 minutos ocorrida entre os dois líderes na Coreia do Sul antes de uma cúpula nuclear, últimos passos de Medvedev transmitir o cargo a Vladimir Putin.

Obama reconheceu, em declarações a jornalistas depois da reunião, que tinha havido divergências ao longo dos últimos meses entre EUA e a Rússia, um aliado do regime do presidente Bashar al-Assad. Mas ele disse que ambos concordaram "que deve haver apoio aos esforços de Kofi Annan para acabar com o derramamento de sangue que ocorre na Síria", e que a meta é ter um governo legítimo em Damasco.

Antes de voar para Seul, Medvedev advertiu que Annan representa a última chance de se evitar uma guerra civil na Síria. Rússia e China apoiaram na semana passada um plano de paz do Conselho de Segurança da ONU proposto por Annan, o enviado da Liga Árabe.

Nesta segunda-feira ainda, Obama se encontrou com o presidente da China, Hu Jintao, para tratar da questão que envolve o possível lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia do Norte, aliada da China.

Os dois presidentes estão na Coreia do Sul para a II Cúpula de Segurança Nuclear, da qual participam 53 nações, e que começa hoje. Obama disse que a situação da Coreia do Norte e do Irã é "de grande importância para os EUA. Ontem, Obama instou a China a pressionar Pyongyang com firmeza para que mude seu comportamento. As informações são da Dow Jones.

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