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Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2012 às 19h52.
Washington - O presidente americano, Barack Obama, foi favorecido nas pesquisas de opinião divulgadas nesta segunda-feira, após a convenção de seu partido na semana passada, mostrando uma clara vantagem em relação a Mitt Romney, seu adversário republicano para as eleições de 6 de novembro.
Segundo a última pesquisa CNN-Opinion Research, o presidente conta com 52% de intenções de voto, contra 46% de Romney, ex-governador de Massachusetts (nordeste) e contra quem disputará pela reeleição.
Uma sondagem anterior à convenção democrata, celebrada em Charlotte (Carolina do Norte, sudeste) de 4 a 6 de setembro e na qual o mandatário foi formalmente apontado como candidato presidencial de seu partido, indicava um empate entre Obama e Romney, com 48%.
A última pesquisa da CNN se soma a outras pesquisas que foram divulgadas depois do final de semana por institutos especializados e que parecem mostrar que Obama se beneficia de um forte impulso após a convenção de seu partido, um evento que foi divulgado pela televisão no horário nobre.
Nesta segunda-feira, o instituto Rasmussen dava 50% de intenções de voto a Obama contra 45% para Romney, enquanto o instituto Gallup também dava cinco pontos de vantagem ao presidente (49% contra 44% de seu rival republicano), apesar da divulgação na sexta-feira de um decepcionante relatório mensal sobre a economia americana.
Este impulso de Obama contrasta com os magros resultados nas intenções de voto que Romney obteve após a convenção de seu partido em Tampa (Flórida, sudeste), no final de agosto.
Durante seu discurso de aceitação da indicação na quinta-feira à noite, Obama adotou um tom realista, reconhecendo que o lema de esperança que o ajudou a ser eleito em 2008 "foi colocado à prova", sobretudo pelo alto índice de desemprego nos Estados Unidos, que segue superando 8%, contra 5% antes da crise de 2008.
No entanto, Obama prometeu a seus compatriotas que a mudança continua sendo possível e pediu que confiassem nele, enquanto Romney segue acusando o presidente de incompetência no âmbito econômico.