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Obama é criticado por receber US$ 400 mil para falar em Wall St

A influente senadora democrata Elizabeth Warren, de 67 anos, disse estar "preocupada" com o assunto

Obama: depois de três meses de férias, Obama retomou nesta semana suas atividades em Chicago (Bill Pugliano/Getty Images)

Obama: depois de três meses de férias, Obama retomou nesta semana suas atividades em Chicago (Bill Pugliano/Getty Images)

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AFP

Publicado em 27 de abril de 2017 às 22h15.

O ex-presidente americano Barack Obama foi alvo de críticas nesta quinta-feira depois da notícia de ele que receberá 400.000 dólares para discursar em setembro em uma conferência sobre saúde organizada por um grande banco de investimentos de Wall Street, Cantor Fitzgerald.

A senadora democrata Elizabeth Warren, de 67 anos, disse estar "preocupada" com o assunto.

Warren, uma conhecida crítica de Wall Street, disse à emissora de rádio Sirius XM que o poder do dinheiro na política "é como uma serpente atravessando Washington".

A senadora é das figuras que devem se destacar no Partido Democrata, inclusive com a proximidade das eleições presidenciais de 2020.

Os assessores do ex-presidente justificou sua participação na conferência pelo "Obamacare", a emblemática lei de saúde que aprovou durante seu mandato e que permitiu a redução do número de americanos sem seguro de saúde.

"Como anunciamos há alguns meses, o presidente Obama pronunciará discursos de vez em quando", explicou seu conselheiro Eric Schultz.

"Alguns serão pagos, outros não, e independentemente do lugar e do organizador, o presidente Obama continuará sendo fiel a seus valores", informou o comunicado.

Depois de três meses de férias, Obama retomou nesta semana suas atividades em Chicago (norte), ao participar de um debate sobre a implicação dos jovens na sociedade, tema central de sua nova fundação.

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