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Obama e Castro conversarão durante Assembleia da ONU

O presidente dos Estados Unidos deve "trocar algumas palavras" com seu colega de Cuba na Assembleia Geral da ONU, diz a Casa Branca


	O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (E), cumprimenta o presidente cubano, Raul Castro
 (Kai Pfaffenbach/files/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (E), cumprimenta o presidente cubano, Raul Castro (Kai Pfaffenbach/files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 21h20.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve "trocar algumas palavras" com seu colega de Cuba, Raúl Castro, quando ambos estiverem na Assembleia Geral da ONU nos próximos dias, afirmou nesta quinta-feira a Casa Branca.

"Nossa expectativa é que o presidente (Obama) tenha a oportunidade de ver o presidente Castro em algum momento em que ambos estejam ali", disse o assessor adjunto de segurança nacional de Obama, Ben Rhodes, em entrevista coletiva telefônica.

Não espera-se que os dois líderes tenham uma reunião bilateral formal, mas que se encontrem para "falar e continuar com o processo de normalização" das relações em algum momento entre no domingo e segunda-feira, quando ambos estarão em Nova York.

A interação marcaria o segundo encontro pessoal entre os dois líderes desde o começo do degelo bilateral em dezembro do ano passado, após a reunião que tiveram em abril na VII Cúpula das Américas no Panamá.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, antecipou na semana passada que esperava que houvesse "interações" entre Obama e Castro, que vai pela primeira vez à Assembleia Geral da ONU desde que assumiu o poder em 2008.

"É algo muito significativo: esta é a primeira vez de Raúl Castro na Assembleia Geral, e acontece justo depois do restabelecimento das relações diplomáticas e da visita aos dois países do papa Francisco", comentou Rhodes.

Obama e Castro pronunciarão seus discursos perante a Assembleia Geral no mesmo dia, na segunda-feira.

Os dois presidentes conversaram por telefone na sexta-feira passada, às vésperas da visita do papa Francisco a ambos países, e analisaram o processo de normalização bilateral e as possíveis medidas para aumentar a cooperação. 

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