Mundo

Obama e Cameron analisam medidas sobre Síria

O escritório de premiê britânico disse que ele e o presidente americano não têm dúvida de que o regime do presidente sírio usou armas químicas


	Cameron cumprimenta Obama: eles disseram que até mesmo o presidente do Irã e o regime sírio reconheceram isso
 (REUTERS/Jonathan Ernst)

Cameron cumprimenta Obama: eles disseram que até mesmo o presidente do Irã e o regime sírio reconheceram isso (REUTERS/Jonathan Ernst)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 07h24.

Londres - O escritório de primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta quarta-feira que ele e o presidente dos EUA, Barack Obama, não têm dúvida de que o regime do presidente sírio, Bashar Assad, usou armas químicas contra seu próprio povo.

"Os dois líderes concordaram que todas as informações disponíveis confirmaram que um ataque de armas químicas ocorreu, ressaltando que até mesmo o presidente do Irã e o regime sírio reconheceram isso", disse Downing Street depois que os dois líderes se falaram por telefone na noite de terça.

"Ambos concordaram que eles não tinham dúvidas de que o regime de Assad foi responsável", acrescentou em um comunicado.

Segundo o escritório do primeiro-ministro, as provas indicam claramente que as forças de Assad havia realizado um ataque com armas químicas nos subúrbios de Damasco na semana passada.

"Forças do regime estavam realizando uma operação militar para recuperar essa área da oposição na época, e não há nenhuma evidência de que a oposição tem a capacidade de fazer tal ataque com armas químicas", disse.

"O primeiro-ministro confirmou que o governo ainda não tinha tomado uma decisão sobre a natureza específica da nossa resposta", mas isso deve estar dentro da lei e se voltar de maneira específica sobre o ataque com armas químicas.

Cameron deve presidir uma reunião do Conselho de Segurança Nacional da Grã-Bretanha mais tarde nesta quarta-feira.

O escritório do primeiro-ministro chamou suas conversas com Obama de "uma oportunidade para o premiê ouvir o pensamento mais recente dos EUA sobre a questão e definir as opções que estão sendo consideradas pelo governo". Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosReino Unido

Mais de Mundo

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz