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Obama e Abe debateram sobre Síria, diz Suga

Segundo porta-voz japonês, o presidente americano falou da importância de falar a uma só voz sobre a oposição ao uso de armas de destruição em massa


	Shinzo Abe e Barack Obama: Abe disse que o desrespeito do regime do presidente Assad com os direitos humanos é responsável pelo atual conflito
 (Kristoffer Tripplaar/Pool via Bloomberg)

Shinzo Abe e Barack Obama: Abe disse que o desrespeito do regime do presidente Assad com os direitos humanos é responsável pelo atual conflito (Kristoffer Tripplaar/Pool via Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 06h40.

Tóquio - O chefe de gabinete e porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga afirmou nesta terça-feira que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe realizou uma conferência por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama para discutir as respectivas posições dos governos em relação a Síria.

"O presidente Obama explicou o posicionamento dos Estados Unidos sobre a situação da Síria e explicou as suas opiniões sobre a ação daqui para frente", afirmou Suga. "Obama falou da importância de a comunidade internacional falar a uma só voz sobre a sua oposição ao uso de armas de destruição em massa e ressaltou a importância de países que trabalham em conjunto", completou.

O primeiro-ministro japonês afirmou que "havia uma grande probabilidade de que armas químicas foram usadas na Síria, o que não pode ser permitido por razões humanitárias, em qualquer situação." Suga também afirmou que Abe disse que o desrespeito do regime do presidente Bashar Assad com os direitos humanos é responsável pelo atual conflito.

De acordo com Suga, durante a conferência, Abe disse a Obama que estará observando de perto a votação do Congresso sobre a intervenção militar.

O vice-Ministros Katsunobu Kato, que também esteve presente na conferência com Obama, acrescentou que Abe manifestou a esperança de que os Estados Unidos continuem seus esforços para conquistar o apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

A conferência aconteceu porque é improvável uma reunião entre Abe e Obama na próxima reunião do G-20 em São Petersburgo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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