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Obama diz que rápida ascensão de Jinping preocupa vizinhos

O presidente americano disse que seu colega chinês consolidou o poder mais rápido que qualquer líder do país em décadas, o que preocupa vizinhos


	Barack Obama (E) e Xi Jinping: Obama disse haver aspectos negativos na ascensão de Jinping
 (Feng Li/Getty Images)

Barack Obama (E) e Xi Jinping: Obama disse haver aspectos negativos na ascensão de Jinping (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 17h53.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que seu colega chinês, Xi Jinping, consolidou o poder mais rápido do que qualquer líder do país em décadas, o que preocupava vizinhos e despertava discussões sobre os direitos humanos.

Obama, que se encontrou com Xi no mês passado em Pequim, afirmou ao Business Roundtable, grupo que reúne os principais executivos-chefes dos EUA, que sentiu que o presidente chinês quer ter boas relações com os norte-americanos.

"Ele consolidou o poder de maneira mais rápida e abrangente que provavelmente qualquer um desde Deng Xiaoping”, declarou Obama, referindo-se ao homem que liderou a China entre 1978 e 1992.

“E todos ficaram impressionados com... sua influência dentro da China depois de só um ano e meio ou dois”.

Obama disse haver aspectos negativos na ascensão de Xi.

“Há perigos nisso. Em questões de direitos humanos, em questões da repressão à discórdia. Ele apela a um nacionalismo que preocupa seus vizinhos”, opinou Obama, enfatizando as disputas marítimas na região.

“Por outro lado, acho que eles têm um interesse muito grande em manter boas relações com os Estados Unidos. E minha visita foi uma demonstração de seu interesse em administrar esse relacionamento de forma eficaz.” Obama declarou que o objetivo norte-americano com a China tem sido mostrar que o seu país também deseja um relacionamento construtivo que seja bom para os dois lados, mas que Pequim precisa consertar certas coisas, como o furto cibernético comercial.

"É indiscutível que eles o fazem, e é um problema. E nós cobramos muito a China a esse respeito."

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