Assessores dos congressistas afirmaram que o plano prevê a elevação do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões em dois estágio (Chip Somodevilla/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2011 às 07h53.
Washington - Integrantes da Câmara dos Representantes e do Senado dos EUA pretendem se encontrar hoje para discutir o acordo que busca evitar que os EUA deem o calote. Na noite de ontem, o presidente Barack Obama anunciou que os líderes de ambos os partidos - Republicano e Democrata - chegaram a um acordo para elevar o teto da dívida dos EUA e reduzir o déficit federal.
Separadamente, o presidente da Câmara dos Representantes, o deputado John Boehner, confirmou que os republicanos haviam chegado a um acordo com o presidente para elevar o teto da dívida pública.
Assessores dos congressistas afirmaram que o plano prevê a elevação do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões em dois estágios e quase US$ 900 bilhões em cortes de gastos iniciais durante dez anos.
Um comitê especial de parlamentares ficará encarregado de efetuar cortes para reduzir o déficit em mais US$ 1,5 trilhão por meio de uma reforma tributária e também através de alterações nos programas de segurança do governo, da ordem de US$ 350 bilhões em dez anos. Segundo o presidente, é preciso que o plano seja finalizado e aprovado na Câmara dos Representantes e no Senado.
"Nós não terminamos ainda, é preciso que os parlamentares façam a coisa certa e apoiem a decisão com seu voto", advertiu Obama. Ele acrescentou que o acordo não inclui tudo o que ele pleiteava nas negociações.
O anúncio do acordo foi bem aceito na abertura dos mercados asiáticos hoje, no horário local. As informações são da Dow Jones.