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Obama diz que o fácil a acesso às armas é inadmissível

"Depois que vimos pais chorando a morte de seus filhos, não tem sentido que um país não faça nada para impedir a próxima tragédia", disse o presidente dos EUA


	Obama: "ser duro com o terrorismo significa tornarm mais difícil que as pessoas que querem matar tenham em suas mãos armas"
 (Getty Images/Spencer Platt)

Obama: "ser duro com o terrorismo significa tornarm mais difícil que as pessoas que querem matar tenham em suas mãos armas" (Getty Images/Spencer Platt)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2016 às 10h15.

São Paulo - O presidente Barack Obama voltou neste sábado a criticar a falta de controle de armas afirmando que o fácil acesso a elas em seu país é algo inadmissível, uma semana depois do pior tiroteio registrado na história dos Estados Unidos.

"Depois que vimos pais chorando a morte de seus filhos, não tem sentido que um país não faça nada para impedir a próxima tragédia", afirmou Obama em sua mensagem semanal de rádio e internet, na véspera do Dia dos Pais em seu país.

Quarenta e nove pessoas, mais o atirador, morreram e 53 ficaram feridas na madrugada de domingo passado na boate gay Pulse, em Orlando, quando um homem invadiu o local usando armas de guerra compradas legalmente.

"Ser duro com o terrorismo, particularmente com esse tipo de terrorismo interno que vimos agora em Orlando e San Bernardino, significa tornar mais difícil, o mais rápido possível, que as pessoas que querem matar americanos tenham em suas mãos armas de assalto capazes de matar dezenas de inocentes", assinalou Obama.

Em um incidente similar, um homem e sua esposa abriram fogo em uma festa de Natal em San Bernardino, Califórnia, matando 14 pessoas.

"Como todo pai, fico preocupado com a segurança de minhas filhas o tempo todo. Especialmente quando vemos violência que pode ser evitada em lugares onde nossos filhos e filhas vão todos os dias: suas escolas, templos, cinemas, clubes noturnos, à medida que crescem", disse ainda.

"É inadmissível que autorizemos um fácil acesso a armas de guerra nesses locais", concluiu.

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