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Obama diz que não pode ter iPhone por questões de segurança

Washington - A fabricante de telefones celulares BlackBerry, que passa por dificuldades, ainda tem pelo menos um consumidor muito fiel: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em uma reunião com jovens na quarta-feira para promover a nova legislação do país para o setor de saúde, Obama disse que não tem permissão para usar um […]


	Apple: companhia é uma das companhias de tecnologia que podem ter permitido à NSA acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes
 (AFP)

Apple: companhia é uma das companhias de tecnologia que podem ter permitido à NSA acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 07h44.

Washington - A fabricante de telefones celulares BlackBerry, que passa por dificuldades, ainda tem pelo menos um consumidor muito fiel: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Em uma reunião com jovens na quarta-feira para promover a nova legislação do país para o setor de saúde, Obama disse que não tem permissão para usar um smartphone da Apple, o iPhone, por "questões de segurança", embora ainda use um tablet da Apple, o iPad.

A Apple é uma das companhias de tecnologia que podem ter permitido à Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes, de acordo com revelações do ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. As companhias negam as denúncias.

Obama insistiu em manter seu BlackBerry após chegar à Casa Branca em 2009, embora afirme que apenas 10 pessoas possuem seu endereço de email. O dois presidentes norte-americanos anteriores, George W. Bush e Bill Clinton, não utilizaram email durante seus mandatos.

A BlackBerry, uma empresa canadense antes conhecida como Research In Motion Ltd, praticamente inventou o conceito de email em celulares, mas perdeu espaço no mercado quando rivais lançaram aparelho mais fáceis de usar, como o iPhone da Apple e telefones equipados com o sistema Android, do Google, por exemplo.

A companhia recentemente interrompeu planos para ser vendida e tenta delinear uma nova trajetória ao focar em clientes de grande empresas e governos.

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