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Obama diz que EUA estão preparados para "atuar rapidamente" na Líbia

O presidente americano, após sua chegada a Brasília, recebeu as últimas informações sobre a situação através de seu conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon

"O consenso é firme e nossa determinação está clara", disse Barack Obama (Michael Reynolds-Pool/Getty Images)

"O consenso é firme e nossa determinação está clara", disse Barack Obama (Michael Reynolds-Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 14h10.

Brasília - O presidente Barack Obama afirmou neste sábado que os Estados Unidos estão preparados "para atuar rapidamente" para proteger a população líbia dos ataques do regime de Muammar Kadafi.

No transcurso de uma declaração dada ao lado da presidente brasileira, Dilma Rousseff, com quem se reuniu neste sábado no Palácio do Planalto, Obama afirmou: "o consenso é firme e nossa determinação está clara".

"O povo líbio deve ser protegido. Sem a interrupção da violência contra os civis, nossa coalizão está preparada para atuar, e para atuar com urgência", ressaltou o presidente americano.

Os eventos na Líbia protagonizaram o início de uma viagem pela América Latina que a Casa Branca queria dedicar a ressaltar a importância da região no âmbito mundial e à intensificação das relações econômicas e comerciais.

Enquanto as grandes potências se reuniram em Paris para acertar os detalhes da zona de exclusão aérea sobre a Líbia, Obama, após sua chegada a Brasília e antes de sua reunião com Dilma, se reuniu com seu conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon, para receber as últimas informações sobre a situação.

Os países participantes da cúpula sobre a Líbia organizada neste sábado em Paris se comprometeram a atuar coletivamente contra o regime de Muammar Kadafi para que se cumpra a resolução 1973 da ONU.

A cúpula foi encerrada com um breve discurso do presidente francês, Nicolas Sarkozy, no qual anunciou que já havia começado as operações militares contra o regime líbio e que aviões franceses interviriam contra blindados se atacassem a população civil.

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