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Obama discute arsenal nuclear e Taleban com Paquistão

O presidente dos Estados Unidos se encontrou com o primeiro-ministro do Paquistão

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (D), recebe o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (D), recebe o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 20h56.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se encontrou com o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, nesta quinta-feira para enfatizar as preocupações com o arsenal nuclear paquistanês em expansão e buscar ajuda para envolver de novo o Taleban afegão nas negociações de paz.

Washington tem tentado convencer o Paquistão a fazer uma declaração unilateral de "restrição" em relação ao seu programa nuclear, mas autoridades paquistanesas disseram que Islamabad não aceitará limites no seu uso de armas nucleares pequenas e táticas, dada a ameaça que o país enxerga na Índia.

Um comunicado conjunto depois da reunião na Casa Branca se referiu à segurança nuclear e disse que os dois líderes enfatizavam a necessidade de "todos os lados" agirem com moderação e trabalharem para a estabilidade estratégica no sul da Ásia.

O documento também destacou que Obama e Sharif expressaram o compromisso de fazer avançar a paz afegã e o processo de reconciliação e fizeram um chamado para que os líderes do Taleban participem das negociações diretas com Cabul, que ficaram paradas depois das discussões iniciais no Paquistão em julho.

As negociações foram interrompidas depois de a inteligência afegã ter declarado que o líder do Taleban, mulá Omar, havia sido morto há dois anos.

"É um revés, sem dúvida, e vai levar algum tempo para superá-lo, mas nós vamos tentar de novo", disse Sharif.

As ações da insurgência do Taleban se intensificaram desde que milhares de soldados da força liderada pelos EUA se retiraram do Afeganistão antes do prazo no fim de 2014, atrapalhando os esforços de Obama para trazer de volta os soldados norte-americanos que lá continuam.

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