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Obama deve ajudar o Iraque, mas descarta envio de tropas

Obama deixou claro que apoio não incluirá envio de tropas americanas ao Iraque, de onde elas saíram no dia 1º de janeiro de 2012, depois de nove anos de guerra

Barack Obama: presidente ressaltou que não acredita em uma solução militar para o conflito (Kevin Lamarque/Reuters)

Barack Obama: presidente ressaltou que não acredita em uma solução militar para o conflito (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 15h41.

Washington - O presidente Barack Obama anunciou na manhã desta sexta-feira que estuda maneiras de dar assistência militar ao governo do Iraque na luta contra os insurgentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), mas condicionou a ajuda a mudanças políticas no país que levem à inclusão de sunitas na gestão do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, que é xiita.

Obama deixou claro que o apoio não incluirá o envio de tropas americanas ao Iraque, de onde elas saíram no dia 1º de janeiro de 2012, depois de nove anos de guerra. 

O presidente ressaltou que não acredita em uma solução militar para o conflito, que foi aprofundado pela política de Maliki de marginalizar os sunitas desde sua chegada ao poder, em 2006.

"Agora, o Iraque precisa de ajuda", declarou Obama. Segundo ele, Maliki havia recusado oferta de apoio militar feita pelos EUA no passado, mas agora pediu a intervenção do país no conflito.

A decisão sobre o tipo de ação militar que seu governo adotará será anunciada dentro "de vários dias", ressaltou Obama. "Isso não vai acontecer da noite para o dia."

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