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Obama diz que Sharon "dedicou vida ao Estado de Israel"

O presidente dos EUA reafirmou o "inquebrantável compromisso" dos EUA "com a segurança de Israel" e seu apreço pela "duradoura amizade" entre os dois países


	Obama: "Em nome do povo americano, Michelle e eu enviamos nossas mais profundas condolências à família do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e ao povo de Israel", disse
 (Brooks Kraft/Latinstock)

Obama: "Em nome do povo americano, Michelle e eu enviamos nossas mais profundas condolências à família do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e ao povo de Israel", disse (Brooks Kraft/Latinstock)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2014 às 18h17.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou neste sábado a morte do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, que segundo ele "dedicou sua vida ao Estado de Israel", e que, para o secretário de Estado americano, John Kerry, "arriscou tudo" pela paz.

"Em nome do povo americano, Michelle e eu enviamos nossas mais profundas condolências à família do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e ao povo de Israel pela perda de um líder que dedicou sua vida ao Estado de Israel", disse Obama em comunicado.

"Enquanto Israel diz adeus ao ex-primeiro-ministro Sharon, nos unimos ao povo israelense prestando homenagem a seu compromisso com seu país", acrescentou.

Obama reafirmou o "inquebrantável compromisso" dos EUA "com a segurança de Israel" e seu apreço pela "duradoura amizade" entre os dois países.

"Continuamos buscando uma paz duradoura e segurança para o povo de Israel, incluindo através de nosso compromisso com o objetivo e dois Estados vivendo juntos lado a lado em paz e segurança", apontou.

Em outro comunicado, Kerry expressou também suas condolências e garantiu que os Estados Unidos "compartilham o sentimento de perda" de Israel pelo falecimento de Sharon.


"O sonho de Israel foi a causa de sua vida, e ele arriscou tudo para viver esse sonho", afirmou Kerry.

"Estava preparado para tomar decisões difíceis porque sabia que sua responsabilidade com seu povo estava tanto em assegurar sua segurança como em fazer todo o possível pela esperança que pudessem viver em paz", acrescentou.

O chefe da diplomacia americana, que atua como mediador nas atuais conversas de paz entre israelenses e palestinos, destacou que Sharon "surpreendeu muitos em sua busca da paz" durante seus últimos anos como primeiro-ministro.

"E hoje, todos reconhecemos, como ele o fez, que Israel deve ser forte para fazer a paz, e que a paz fará Israel mais forte. Homenageamos o legado de Arik e o da geração fundadora de Israel trabalhando para conseguir esse objetivo", afirmou Kerry.

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