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Obama defenderá compromisso com democracia na Cúpula

A VI Cúpula das Américas ocorre neste fim de semana na cidade de Cartagena

Os Estados Unidos também estão abertos a debater a legalização das drogas, proposta surgida em alguns países centro-americanos atingidos pelo narcotráfico (©AFP / Brendan Smialowski)

Os Estados Unidos também estão abertos a debater a legalização das drogas, proposta surgida em alguns países centro-americanos atingidos pelo narcotráfico (©AFP / Brendan Smialowski)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 18h49.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, pedirá aos demais líderes da Cúpula das Américas a reiterar seu compromisso com a democracia na região, declarou nesta quarta-feira o responsável na Casa Branca pelas políticas para a América Latina, Dan Restrepo.

Obama tem confirmadas reuniões com a presidente Dilma Roussef, com o colombiano Juan Manuel Santos e com um grupo de presidentes caribenhos que recebem ajuda para ações contra o narcotráfico, explicou Restrepo e um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Ben Rhodes, em coletiva de imprensa por telefone.

Obama, que chegará na sexta-feira à noite a Cartagena, manterá outras reuniões bilaterais durante seus dois dias de trabalho na Colômbia, explicaram os altos funcionários sem dar mais detalhes.

A VI Cúpula das Américas ocorre neste fim de semana na cidade caribenha.

Após a crise política em Honduras em 2009, "há outros desafios para a democracia (na região) e acredito que verão o presidente pedir a seus parceiros que respondam de forma similar ao mesmo compromisso", explicou Restrepo.

Em Cartagena, está prevista a presença do venezuelano Hugo Chávez, que na última cúpula em Trinidad em 2009 se aproximou de Obama e lhe deu um livro, além de desafiar o presidente americano a mudar a política americana na região.

"Não estamos interessados em discutir o século XX, estamos no século XXI", comentou Rhodes ao ser questionado sobre quais eram as expectativas do governo.

Os Estados Unidos também estão abertos a debater a legalização das drogas, uma proposta surgida em alguns países centro-americanos atingidos pela ameaça do narcotráfico, mas não mudarão de opinião a esse respeito, confirmou Restrepo.

A forma de enfrentar a violência do crime organizado é mais cooperação, ressaltou Restrepo, que deu como exemplo a recente decisão de Brasil, Bolívia e Estados Unidos de controlar via satélite as áreas de cultivo de coca em território boliviano.

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