Mundo

Obama defende táticas de campanha duras e ataca Romney

Obama contra-atacou, depois que Romney lamentou as táticas do presidente e acusou a liderança democrata de mentir

Barack Obama: "Vocês verão que apontamos para as diferenças agudas entre os candidatos, mas não vamos além dos limites", afirmou Obama (©AFP / Brendan Smialowski)

Barack Obama: "Vocês verão que apontamos para as diferenças agudas entre os candidatos, mas não vamos além dos limites", afirmou Obama (©AFP / Brendan Smialowski)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 18h21.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que não pode inventar nada em sua campanha, e defendeu o tom agressivo usado contra a trajetória e reputação de seu adversário republicano, Mitt Romney.

Obama contra-atacou, depois que Romney lamentou as táticas do presidente e acusou a liderança democrata de mentir.

Sua súbita aparição na sala de imprensa da Casa Branca refletiu a crescente intensidade da corrida para as eleições de novembro, no momento em que os esforços de Romney para afetar os níveis de aprovação do presidente levam a luta política a um nível mais baixo.

Obama disse que sua campanha, com publicidades de alto impacto e muita retórica, representa uma tentativa justa de examinar as credenciais de Romney.

"Vocês verão que apontamos para as diferenças agudas entre os candidatos, mas não vamos além dos limites", afirmou Obama, referindo-se, depois, a Romney, em uma campanha em que ataca sua política de bem-estar social, que grupos de análise de dados disseram ser falsa.

"O contraste é claro demais na minha opinião. Eles podem fazer a campanha que quiserem, mas a verdade é que a gente não pode inventar coisas", explicou o presidente.

Concluiu que "uma coisa que se aprende como presidente dos Estados Unidos é que se deve prestar contas".

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleições americanasMitt RomneyPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia