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Obama defende seu legado em carta aos americanos

A Casa Branca distribuiu a carta do presidente junto com balanços de cada um de seus ministros

Obama: entre as conquistas, mencionou a recuperação econômica e a redução das operações militares no Afeganistão e no Iraque (Getty Images)

Obama: entre as conquistas, mencionou a recuperação econômica e a redução das operações militares no Afeganistão e no Iraque (Getty Images)

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AFP

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 15h54.

O presidente Barack Obama destacou nesta quinta-feira as conquistas de seu governo em uma carta aos americanos para defender seu legado em matéria de atenção de saúde pública e outros avanços que seu sucessor, Donald Trump, pretende desmantelar.

A Casa Branca distribuiu a carta do presidente junto com balanços de cada um de seus ministros em que descrevem os progressos obtidos desde que Obama chegou ao poder, há oito anos.

"No dia em que me preparo para passar o bastão e fazer minha parte como um cidadão privado, estou orgulhoso de dizer que estabelecemos uma nova fundação para os Estados Unidos", expressou o mandatário.

Entre as conquistas, mencionou a recuperação econômica, a redução das operações militares no Afeganistão e no Iraque, a drástica queda na dependência de petróleo estrangeiro e a assinatura dos acordos de Paris sobre mudanças climáticas.

Além disso, Obama falou da reforma do sistema de saúde pública -que se popularizou com o nome de Obamacare-, iniciativa que Trump prometeu eliminar.

Obama já lançou uma ofensiva do Partido Democrata para tentar salvar a Obamacare no Congresso, com uma rara visita ao Capitólio para preparar suas tropas ao que parece ser aprimeira batalha do próximo governo.

O vice-presidente eleito, Mike Pence, também se apresentou ao Congresso para persuadir as bancadas conservadoras, que controlam as duas casas.

"O primeiro ponto da agenda é rejeitar e substituir a Obamacare", disse Pence à imprensa depois de uma reunião com parlamentares do partido Republicano.

Na carta divulgada nesta quinta, Obama também disse que os Estados Unidos "iniciaram a árdua tarefa de reverter a desigualdade".

Nesta tarefa, afirmou, "não ajudará retirar cobertura médica a cerca de 30 milhões de americanos, a maioria deles brancos e da classe trabalhadora".

Obama acrescentou que também não ajudará a combater a desigualdade negar o pagamento de horas extras, privatizar os serviços de saúde ou permitir que o sistema financeiro representado por Wall Street "volte a se regularizar por si mesmo".

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