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Obama defende precauções tomadas por ameaça terrorista

Presidente rejeitou que os EUA tenham exagerado perante esta ameaça em seus primeiros comentários sobre o assunto

Barack Obama conversa com Jay Leno durante gravação do programa "The Tonight Show with Jay Leno" nos estúdios da NBC (Larry Downing/Reuters)

Barack Obama conversa com Jay Leno durante gravação do programa "The Tonight Show with Jay Leno" nos estúdios da NBC (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 23h23.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu neste terça-feira que seu governo tenha tomado "todas as precauções" pela ameaça de um possível ataque terrorista da Al Qaeda "suficientemente grande", segundo suas palavras.

Obama rejeitou, além disso, que os EUA tenham exagerado perante esta ameaça em seus primeiros comentários sobre o assunto, realizados em uma entrevista ao programa "The Tonight Show", do popular apresentador Jay Leno, que será transmitido nesta noite.

"Quando vemos uma ameaça que achamos que é suficientemente grande para tomar algumas precauções específicas dentro de um prazo determinado, então fazemos isso", explicou.

O extremismo radical violento "ainda está aí fora e temos que estar cientes disso", acrescentou Obama.

O presidente não especificou se a ameaça, que mantém fechadas 19 embaixadas e consulados dos EUA no mundo muçulmano, foi descoberta graças aos programas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) revelados pelo ex-técnico Edward Snowden.

Também não detalhou que países representam um maior risco para os americanos, a quem pediu para serem "prudentes" se precisarem viajar após o alerta global emitido pelo Departamento de Estado e que estará em vigor durante todo o mês de agosto.

"As probabilidades de morrer em um ataque terrorista são muito mais baixas que as de morrer em um acidente de carro", ressaltou Obama nos trechos antecipados da entrevista.

Os EUA apontaram hoje o Iêmen como provável foco do alerta terrorista ao ordenar a seus cidadãos que abandonem "imediatamente" o país e a retirada o pessoal não essencial de sua embaixada em Sana, um passo imitado pelo Reino Unido.

A Casa Branca já havia admitido que a ameaça "emana ou se dirige à Península Arábica", e o Departamento de Estado ressaltou hoje sua inquietação pelo papel na trama da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA), com sede no Iêmen.

Fontes oficiais americanas disseram na segunda-feira ao jornal "The New York Times " que o alerta foi provocado por vários mensagens entre o líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e o chefe da AQPA, Nasser Al Wuhayshi, que falavam de um ataque no domingo passado, uma informação que não foi confirmada nem desmentida pelo Departamento de Estado.

Os EUA mantêm fechadas 19 sedes diplomáticas, entre elas as da Jordânia, Iêmen e Egito, que não abrirão até o próximo sábado por precaução.

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