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Obama declara estado de emergência em povoado de Washington

O presidente americano anunciou que assinou declaração de emergência para acelerar a resposta ao desabamento de terras no estado de Washington


	Destroços deixado pelo deslizamento de terra ocorrido em Washington: desabamentos deixaram 14 mortos e mais de uma centena de desaparecidos
 (Lindsey Wasson/Reuters)

Destroços deixado pelo deslizamento de terra ocorrido em Washington: desabamentos deixaram 14 mortos e mais de uma centena de desaparecidos (Lindsey Wasson/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 13h57.

Haia - O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira que assinou uma declaração de emergência para acelerar a resposta ao desabamento de terras que deixou 14 mortos e mais de uma centena de desaparecidos em uma população do estado de Washington, no litoral oeste dos EUA.

Na entrevista coletiva posterior à reunião da III Cúpula de Segurança Nuclear, Obama disse que falou hoje por telefone com o governador do estado, Jay Inslee, para lhe informar sobre a declaração de emergência federal e reconhecer "que esta é uma situação muito dura".

"Nós temos que assegurar que Inslee recebe todos os recursos que necessita... a Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) e o Corpo de Engenheiros do Exército também foram enviados para ajudar", explicou Obama.

O líder americano transmitiu suas "orações" às famílias dos falecidos no desabamento de terras ocorrido no sábado na população rural de Oso, perto da cidade de Seattle, e às famílias dos mais de centena de desaparecidos.

A instabilidade e a ameaça de novas chuvas complicam os trabalhos de resgate e a estimativa do balanço de vítimas, que na segunda-feira, em menos de 24 horas, já eram 14 mortos e 176 desaparecidos.

Na manhã do sábado, uma deslizamento de terra e lama sepultou em poucos segundos 49 casas do pequeno povoado de Oso.

As autoridades consideram as fortes chuvas e a história geológica da zona como causas principais do fato, que teria tido consequências menos graves, segundo os especialistas consultados pelos meios de comunicação americanos, se a população tivesse sido prevenida e se as casas da zona fossem feitas de materiais de melhor qualidade.

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