Mundo

Obama culpa republicanos por apoiarem Trump

"O partido dos valores familiares nomeiam esta pessoa (Donald Trump), é sério?", ironizou Obama sobre as tradicionais credenciais conservadoras dos republicanos


	Barack Obama: Trump está envolvido em uma série de escândalos na reta final da campanha
 (REUTERS/Evan Vucci/Pool.)

Barack Obama: Trump está envolvido em uma série de escândalos na reta final da campanha (REUTERS/Evan Vucci/Pool.)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 10h20.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, culpou nesta quinta-feira o Partido Republicano por apoiar a candidatura de Donald Trump à Casa Branca, mesmo ele estando rodeado de acusações de assédio sexual e quem acusou de ter como "modelo" o presidente russo, Vladimir Putin.

"O partido dos valores familiares nomeiam esta pessoa (Donald Trump), é sério?", ironizou Obama, sobre as tradicionais credenciais conservadoras dos republicanos, durante um ato em Columbus (Ohio), um dos estados considerados chave, nas vésperas das eleições presidenciais do dia 8 de novembro.

Trump está envolvido em uma série de escândalos na reta final da campanha, que começou com a divulgação de um vídeo de 2005, onde o magnata se gaba de beijar e tocar as partes íntimas das mulheres sem seu consentimento, e depois com denúncias de supostas vítimas de abusos sexuais.

"Este é o tipo de pessoa que apoiam, respaldam e fazem campanha junta?", voltou a perguntar Obama sobre os republicanos, muitos de cujos líderes decidiram dar um passo atrás nos últimos dias diante das polêmicas sexuais acumuladas pelo magnata nova-iorquino.

Além disso, Obama considerou especialmente "decepcionante" que o partido republicano que se orgulha de ser "duro em política externa e fazer oposição a Rússia", acabe escolhendo Trump, cujo modelo é Vladimir Putin, antigo chefe da KGB (agência de inteligência russa)".

Durante a campanha, Trump afirmou diversas vezes sua admiração por Putin, ao assegurar que é um líder mais forte e dirige seu país com mais firmeza que Obama.

"Sou democrata, mas antes, sou americano", ressaltou o atual presidente, que deixará a Casa Branca em janeiro, após oito anos de mandato.

A série de escândalos começou a refletir nas pesquisas, com a candidata democrata Hillary Clinton ampliando sua vantagem sobre Trump. EFE

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaCelebridadesDonald TrumpEleições americanasEmpresáriosEscândalosFraudesPartido Republicano (EUA)PersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Brasil está confiante de que Trump respeitará acordos firmados na cúpula do G20

Controle do Congresso dos EUA continua no ar três dias depois das eleições

China reforça internacionalização de eletrodomésticos para crescimento global do setor

Xiaomi SU7 atinge recorde de vendas em outubro e lidera mercado de carros elétricos