Mundo

Obama critica comercial de Romney

Romney disse a uma plateia na semana passada em Defiance, Ohio, que ele havia lido um artigo que dizia que a Jeep estava avaliando transferir produção para a China

Barack Obama disse que o comercial de Romney levou trabalhadores a ligarem perguntando se seus empregos estavam seguros (REUTERS/Jason Reed)

Barack Obama disse que o comercial de Romney levou trabalhadores a ligarem perguntando se seus empregos estavam seguros (REUTERS/Jason Reed)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2012 às 15h53.

Hilliard - o presidente dos EUA, Barack Obama, criticou o rival republicano Mitt Romney nesta sexta-feira por veicular um comercial que sugeria erroneamente que a Jeep estava transferindo sua produção para a China, acusando seu oponente de manipular a verdade para assustar eleitores na reta final da campanha eleitoral.

Romney disse a uma plateia na semana passada em Defiance, Ohio, que ele havia lido um artigo que dizia que a Jeep, marca da montadora Chrysler, estava avaliando transferir "toda a produção para a China".

A campanha do republicano veiculou um comercial que não repetia a afirmação sobre a transferência, mas dizia que a Chrysler estava considerando produzir Jeeps na China, o que a Chrysler já havia dito anteriormente.

A confusão sobre o assunto fez com que o presidente do grupo Chrysler, Sergio Marchionne, reafirmasse na terça-feira que a companhia não estava transferindo a produção de veículos dos EUA para a China.

A campanha de Obama criticou amplamente o comercial de Romney. O plano de ajuda à industria automobilística promovido pelo atual presidente é visto como a principal razão para a sua pequena, mas consistente, liderança nas pesquisas em Ohio, onde os empregos relacionado às montadoras são essenciais para a economia.

Obama tocou no assunto nesta sexta-feira, ao começar um roteiro de um dia inteiro por Ohio, um estado indeciso cujos votos podem determinar quem vencerá a eleição na terça-feira.

Obama disse que o comercial de Romney levou trabalhadores a ligarem perguntando se seus empregos estavam seguros.

"Você não coloca medo em dedicados trabalhadores americanos apenas para conseguir alguns votos. Não é isso que ser presidente significa. Isso não é coisa de um líder", afirmou o democrata.

Dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que as taxas de desemprego subiram levemente para 7,9 por cento em outubro. Ao mesmo tempo, empresas aumentaram as contratações no último mês, o que fez com que mais trabalhadores retomassem a busca por empregos, resultando na pequena elevação no índice de pessoas procurando trabalho.

Obama falou brevemente sobre o assunto em seu discurso.

"Nesta manhã ficamos sabendo que as companhias contrataram mais trabalhadores em outubro do que em qualquer outro dos últimos oito meses", disse ele. "Nós fizemos progresso real." (Reportagem de Jeff Mason; reportagem de adicional de Margaret Chadbourn em Washington)

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleições americanasMitt RomneyPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais