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Obama considera ampliar restrições para armas

Casa Branca considera várias fórmulas para propor à Associação Nacional do Rifle,um poderoso lobby que defende a posse de armas nos Estados Unidos


	Barack Obama já voltou das férias no Havaí
 (AFP / Brendan Smialowski)

Barack Obama já voltou das férias no Havaí (AFP / Brendan Smialowski)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 12h32.

O governo do presidente americano, Barack Obama, considera implementar várias medidas para lutar contra a violência com armas de fogo, endurecendo os requisitos e o controle para seus detentores, informou neste domingo o jornal The Washington Post.

O jornal disse que uma comissão liderada pelo vice-presidente, Joe Biden, considera implementar várias medidas de controle, incluindo a realização de análises completas dos perfis dos compradores de armas e a criação de uma base de dados com os movimentos e a venda de armas.

O grupo de trabalho também analisará ampliar os testes psicológicos para os compradores e o endurecimento das multas por porte de armas de fogo perto de escolas e das punições por entregá-las a menores.

Com o objetivo de impulsionar a aprovação destas medidas no Congresso, a Casa Branca considera várias fórmulas para propor à Associação Nacional do Rifle (NRF, em inglês), um poderoso lobby que defende a posse de armas nos Estados Unidos.

Segundo o jornal, este plano poderia incluir o aconselhamento periódico com políticos conhecidos por defender o controle da posse de armas de fogo, como o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

Também incluiria campanhas para conseguir o apoio de distribuidores varejistas de munição, como a rede de supermercados Wal-Mart.

Esta estratégia é uma resposta à tragédia ocorrida em Newtown, no estado de Connecticut (noroeste), onde 26 pessoas morreram em um dos piores massacres em escolas da história dos Estados Unidos.

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