Mundo

Obama confirma morte de líder talibã em ataque de drones

O presidente americano, que iniciou uma visita de três dias ao Vietnã, pediu aos talibãs que "aproveitem a oportunidade para iniciar processo de reconciliação"


	Barack Obama: o presidente disse que Mansur era contrário a um "compromisso sério de negociações de paz"
 (Gary Cameron / Reuters)

Barack Obama: o presidente disse que Mansur era contrário a um "compromisso sério de negociações de paz" (Gary Cameron / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 09h06.

O presidente Barack Obama confirmou nesta segunda-feira a morte, em um bombardeio de drones americanos, do mulá Mansur, e disse que o óbito do líder talibã poderia facilitar as negociações de paz no Afeganistão.

"Eliminamos o líder de uma organização que continua conspirando e atentando contra americanos e contra as forças da coalizão, fazendo a guerra contra o povo afegão e alinhada com grupos extremistas como Al-Qaeda", afirma Obama em um comunicado, em referência ao bombardeio executado no sábado por drones americanos no território do Paquistão.

Fontes talibãs confirmaram no domingo a morte do mulá Akhtar Mansur e indicaram que os insurgentes islamitas já haviam iniciado uma "shura" (conselho) para escolher o sucessor.

Obama disse que Mansur era contrário a um "compromisso sério de negociações de paz" e a acabar com a violência que já matou afegãos inocentes, homens, mulheres e crianças.

O presidente americano, que iniciou uma visita de três dias ao Vietnã, pediu aos talibãs que "aproveitem a oportunidade para iniciar o processo de reconciliação com o governo afegão, como único caminho real para acabar com o conflito".

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosÁsiaBarack ObamaTalibãAfeganistão

Mais de Mundo

Banco Fonplata valoriza resultado da COP30, mas pede apoio direto às cidades

Rússia diz que só acaba com guerra se Kiev abandonar territórios disputados

Após ataque em Washington, Trump suspende pedidos de imigração de afegãos

Incêndio em Hong Kong deixa 65 mortos e 279 desaparecidos