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Obama assina normalização do comércio com Rússia

O acordo acontece duas décadas após o fim da Guerra Fria


	Obama: a lei inclui a possibilidade de negar o visto de entrada aos EUA de pessoas envolvidas em violações dos direitos humanos, o que foi criticado pela Rússia
 (REUTERS/Larry Downin)

Obama: a lei inclui a possibilidade de negar o visto de entrada aos EUA de pessoas envolvidas em violações dos direitos humanos, o que foi criticado pela Rússia (REUTERS/Larry Downin)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 15h43.

Washington - Duas décadas após concluída a Guerra Fria, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou nesta quinta-feira uma lei que normaliza de forma permanente as relações comerciais com Rússia e Moldávia, com uma cláusula sobre direitos humanos incluída.

A lei, aprovada previamente pelas duas câmaras legislativas americanas, outorga "relações comerciais normais e permanentes" à Rússia e põe fim às últimas restrições que datavam do confronto entre EUA e a hoje extinta União Soviética.

A lei inclui uma cláusula em virtude da qual se poderá negar o visto de entrada aos EUA de pessoas envolvidas em violações dos direitos humanos, que foi criticada pelo Governo russo.

No ato de promulgação da lei, Obama assinalou que se determinou que a Federação Russa "cumpra plenamente com o requisito sobre a liberdade de emigração" da chamada emenda "Jackson-Vanik" de 1974.

Essa emenda regulamenta a concessão de preferências tarifárias aos direitos dos judeus e de outras minorias para emigrar da União Soviética.

Obama disse que também se determinou que a Moldávia, que entrou na Organização Mundial do Comércio (OMC), cumpra com esses requisitos a partir de 1997.

A lei recebeu um forte respaldo dos legisladores interessados em fornecer às empresas americanas um maior acesso ao mercado da Rússia, depois que esse país se incorporou à OMC no dia 22 de agosto. 

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