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Obama apresenta plano de criação de empregos com investimento de US$ 300 bi

O plano incluirá investimentos em infraestrutura e ajudas diretas aos governos estaduais e municipais

Iniciativa também contempla cortes de impostos, que incluem uma prorrogação à redução na tributação de salários (Getty Images)

Iniciativa também contempla cortes de impostos, que incluem uma prorrogação à redução na tributação de salários (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 07h30.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresenta nesta quinta-feira nas duas câmaras do Congresso um plano avaliado em cerca de US$ 300 bilhões com o qual espera estimular a criação de empregos.

Obama falará perante uma sessão conjunta das duas câmaras no Capitólio a partir das 19h locais (20h de Brasília), horário programado para não coincidir com a primeira partida da temporada de futebol americano.

Até o momento, a Casa Branca não quis confirmar os números já adiantados pela imprensa americana.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, se limitou a indicar que o plano conterá uma série de "medidas específicas, mensuráveis, completamente financiadas e do tipo que no passado gozaram do apoio dos dois partidos".

Aparentemente, o plano incluirá investimentos em infraestrutura e ajudas diretas aos governos estaduais e municipais. Também contempla cortes de impostos, que incluem uma prorrogação à redução na tributação de salários e uma extensão dos subsídios aos desempregados.

Para dobrar os republicanos, que gozam de maioria na Câmara de Representantes e que fizeram dos cortes nos gastos públicos sua bandeira eleitoral, Obama prevê oferecer redução no déficit pelo mesmo montante do plano.

Com estes anúncios, o presidente americano procura recuperar a iniciativa política, frente à escalada republicana nas pesquisas de opinião, e dar um novo impulso à economia, que continua estagnada e cujos últimos indicadores fizeram surgir o temor quanto a uma nova recessão.

Em parte devido a isso, o presidente arrasta, segundo pesquisas divulgadas esta semana, o nível de popularidade mais baixo de seu mandato, em torno de 44%, enquanto mais de 50% dos eleitores censura sua gestão econômica.

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