Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará nesta quarta-feira um projeto piloto para expandir o acesso à banda larga para pessoas que vivem em conjuntos habitacionais, na última tentativa de sua administração de cobrir a grande divisão digital entre ricos e pobres.
	Trabalhando com prefeitos, provedores de serviços de Internet e outras companhias e organizações sem fins lucrativos, o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano deixará mais fácil e barato o acesso à Internet para mais de 275 mil famílias de baixa renda, com quase 200 mil crianças passando a ter acesso à Internet em casa, disse a Casa Branca.
	Obama irá falar sobre o programa em Durant, Oklahoma, onde a nação indígena Choctaw está trabalhando com quatro provedores locais para trazer Internet a 425 casas.
	O programa será lançado em outras 27 comunidades, a maioria em grandes cidades, disse a Casa Branca.
	Em Atlanta, Durham, Kansas City e Nashville, o Google irá prover conexões gratuitas de Internet em algumas áreas de conjuntos habitacionais. A Sprint também oferecerá acesso gratuito à Internet para famílias com crianças em conjuntos habitacionais.
                  - 
                    1. Salários
                    zoom_out_map
                    
1/8  (Jonathan Ernst/Reuters)
	São Paulo - Nessa semana, o presidente americano, Barack Obama anunciou que devolverá ao tesouro 5% de seu salário – o valor devolvido chegará a cerca de 20 mil dólares. Obama fará isso em solidariedade aos servidores públicos norte-americanos, que correm o risco de ser afastados, demitidos ou terem diminuição de salário por causa dos cortes federais, de 85 bilhões de dólares, devem afetar muitas áreas.	Obama não é o primeiro líder mundial a abdicar de parte de seus rendimentos. Aqui na América do Sul, no 
Uruguai, José Mujica doa cerca de 90% de seu salário.	Veja outros líderes que abdicaram de parte de seus salários.
  
                
                  - 
                    2. Nicos Anastasiades, Chipre
                    zoom_out_map
                    
2/8  (©afp.com / Georges Gobet)
	Durante a recente turbulência no Chipre, o presidente do país, Nicos Anastasiadis, decidiu reduzir seu salário em 25%. Anastasiadis resolveu extender o corte a membros de seu governo, que perderiam 20% de seus pagamentos. Anastasiadis e os membros do gabinete também renunciaram ao décimo-terceiro salário ao qual têm direito.  
                
                  - 
                    3. José Mujica, Uruguai
                    zoom_out_map
                    
3/8  (Presidência do Uruguai)
	José Mujica doa cerca de 90% de seu salário como presidente - de cerca de 12 mil pesos (o equivalente a, aproximadamente, 9,3 mil dólares) -  para a construção de casas sociais.	Mujica vive em uma chácara perto de Montevidéu junto com sua esposa. Eles cultiva flores e hortaliças que vende nos mercados locais. O chefe de Estado anda sem motorista e faz suas próprias compras no bairro.
 
                
                  - 
                    4. Rei Juan Carlos I, Espanha
                    zoom_out_map
                    
4/8  (César Manso/AFP)
	No ano passado, o rei Juan Carlos I, da Espanha, resolveu cortar em 7,1% seu salário bruto. O herdeiro da coroa, príncipe Felipe também optou pelo corte. O corte de representou uma redução de 20,9 mil euros no salário do rei, e de 10,45 mil euros no caso do príncipe. 	Juan Carlos também diminuiu em 7,1% - o equivalente a 22,3 milhões de euros - as despesas de representação destinadas ao restante da Família Real espanhola. O chefe da Casa Real sofreu um corte na mesma proporção. 
  
                
                  - 
                    5. Karolos Papoulias, Grécia
                    zoom_out_map
                    
5/8  (Sean Gallup/Getty Images)
	No começo de 2012, o presidente grego, Karolos Papoulias, renunciou a seu salário de 400 mil euros anuais. O país, que vive os impactos da crise econômica, já havia reduzido o salário mínimo, por indicação de Bruxelas. 
 
                
                  - 
                    6. Lucas Papademos, Grécia
                    zoom_out_map
                    
6/8  (Louisa Gouliamaki/AFP)
 
                
                  - 
                    7. Mario Monti, Itália
                    zoom_out_map
                    
7/8  (Vincenzo Pinto/AFP)
	Na Itália, o primeiro-ministro, Mário Monti, também abdicou de seu salário. Desde que assumiu o cargo, Monti adotou a austeridade – e não só com seu próprio salário. Monti anunciou sua saída do cargo em 25 dezembro de 2012. 
 
                
                  - 
                    8. Veja também quem se destacou na política mundial em 2012
                    zoom_out_map
                    
8/8  (REUTERS/Pablo Martinez Monsivais)