Mundo

Obama: Al Qaeda está devastada após 11 anos do 11/9

O presidente americano disse que, após a morte de Osama, protagonista dos atentados de 11 de setembro, a liderança do grupo foi devastada


	Obama (e) e a primeira-dama Michelle Obama (d) fazem um momento de silêncio com os funcionários da Casa Branca para marcar o 11 º aniversário dos ataques
 (Alex Wong/Getty Images)

Obama (e) e a primeira-dama Michelle Obama (d) fazem um momento de silêncio com os funcionários da Casa Branca para marcar o 11 º aniversário dos ataques (Alex Wong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 13h01.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira em um ato comemorativo do 11º aniversário dos atentados terroristas de 11/9 que a liderança de Al Qaeda "está devastada e Osama bin Laden não voltará a ameaçar os americanos".

O presidente e sua esposa Michelle foram ao lugar onde se honra as 146 pessoas que em 11 de setembro de 2001 morreram quando um avião comercial, pilotado por terroristas, se chocou contra o prédio do Pentágono, sede do Ministério da Defesa.

Em Washington, Nova York e Pensilvânia foram realizadas cerimônias que lembram os piores atentados terroristas na história dos EUA, que deixaram mais de 3.000 pessoas mortas e feridas.

"Não podemos imaginar o que sofreram todos estes anos", disse Obama, se dirigindo a familiares de pessoas que morreram nos atentados do dia 11 de setembro durante o ato no Pentágono.

"Não importa quantos anos passem: vocês jamais estarão sozinhos e seus entes queridos jamais serão esquecidos", acrescentou.

Os atentados do dia 11/9 fizeram os EUA a invadir o Afeganistão, onde Al Qaeda tinha sua base de operações.

Obama prestou homenagem, além disso, "aos mais de cinco milhões de americanos, homens e mulheres, que vestiram o uniforme militar na última década".

Antes da cerimônia no Pentágono, Obama e sua esposa Michelle guardaram um minuto de silêncio no mesmo instante em que em 11 de setembro de 2001 um avião controlado por cinco terroristas se chocou contra a Torre Norte do World Trade Center, em Nova York.

O vice-presidente Joe Biden vai hoje na Pensilvânia à cerimônia que lembra os sete tripulantes e 33 passageiros de um avião da United Airlines, que tinha partido do aeroporto de Newark e caiu depois que alguns dos viajantes atacaram os quatro terroristas que tinham tomado o controle do voo.

O candidato presidencial do Partido Republicano, Mitt Romney, assinalou em uma declaração escrita que "há 11 anos o mal se abateu sobre nosso país e tirou milhares de vidas em um ataque infame contra inocentes".

"Os Estados Unidos jamais esquecerão de quem morreu, jamais deixarão de cuidar de quem ficou para trás, e vão estar sempre vigiando quem quer nos atacar", acrescentou Romney. EFE

Acompanhe tudo sobre:11-de-SetembroAl QaedaAtaques terroristasBarack ObamaEstados Unidos (EUA)IslamismoPaíses ricosPersonalidadesPolíticosTerrorismo

Mais de Mundo

Imigrantes buscam orientação à medida que posse de Trump se aproxima: 'Todos estão com medo'

'Ninguém vai ganhar uma guerra comercial', diz China após Trump prometer tarifaço

Ucrânia afirma que a Rússia efetuou um ataque noturno 'recorde' com 188 drones

Orsi visita seu mentor Mujica após ser eleito presidente do Uruguai