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Obama afirma que continua avaliando "cada passo" sobre Síria

"Armar os rebeldes é uma opção", comentou Hagel hoje em Washington, em entrevista coletiva junto com seu colega britânico, Philip Hammond


	Segundo Obama, é preciso assegurar-se que cada passo sirva para impulsionar a renúncia do presidente sírio, Bashar al Assad, e que o povo sírio possa decidir seu futuro
 (AFP / Spencer Platt)

Segundo Obama, é preciso assegurar-se que cada passo sirva para impulsionar a renúncia do presidente sírio, Bashar al Assad, e que o povo sírio possa decidir seu futuro (AFP / Spencer Platt)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 21h48.

Cidade do México - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira que continua avaliando "cada passo" sobre como atuar perante o conflito na Síria, depois que seu secretário de Defesa, Chuck Hagel, disse que o país está reconsiderando a posição de dar armamento aos rebeldes.

"O que disse o secretário Hagel é o mesmo que eu venho dizendo há meses, que continuamos avaliando a situação no terreno", declarou Obama em entrevista coletiva na Cidade do México junto com o presidente deste país, Enrique Peña Nieto.

Segundo Obama, é preciso assegurar-se que cada passo sirva para impulsionar a renúncia do presidente sírio, Bashar al Assad, e que o povo sírio possa decidir seu futuro.

"Armar os rebeldes é uma opção", comentou Hagel hoje em Washington, em entrevista coletiva junto com seu colega britânico, Philip Hammond, na qual respondeu com um "sim" a uma pergunta sobre se os EUA estão revisando sua recusa a armar os rebeldes sírios.

Até agora os EUA estão outorgando "assistência não letal" aos opositores sírios e resistem a dar-lhes armas pelo medo que estas possam cair em mãos de grupos terroristas.

Hagel reconheceu na semana passada que os serviços de inteligência americanos concluíram com "diversos graus de confiança" o uso de armas químicas, especialmente gás sarin, por parte do regime de Assad.

Obama demarcou o uso de armas químicas como uma "linha vermelha" que o faria reconsiderar a opção militar na Síria, embora nesta terça-feira tenha pedido cautela antes de tomar uma decisão.

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