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Obama adverte Ucrânia por violência

Presidente americano pediu que país evite a violência contra manifestantes pacíficos ou o país enfrentará "consequências"

Retrato do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em uma fogueira ateada próximo ao edifício destruído do serviço de segurança na cidade de Lviv (Marian Striltsiv/Reuters)

Retrato do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em uma fogueira ateada próximo ao edifício destruído do serviço de segurança na cidade de Lviv (Marian Striltsiv/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 18h15.

Toluca, México - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quarta-feira que a Ucrânia evite a violência contra manifestantes pacíficos ou o país enfrentará "consequências".

As declarações vêm à tona em um momento no qual o governo norte-americano estudar se unir a seus aliados europeus na imposição de sanções com o objetivo de pôr fim à crise política na nação do leste europeu antes que um conflito civil tenha início.

"Haverá consequências se as pessoas ultrapassarem os limites", afirmou Obama, logo após desembarcar no México para uma reunião de cúpula com líderes da América do Norte. "E isso inclui assegurar que os militares ucranianos não intervenham na crise política, que pode ser resolvida por civis."

Obama disse que o governo norte-americano está monitorando a situação da Ucrânia "com muito cuidado". "Esperamos que o governo ucraniano mostre contenção e não recorra à violência quando lidar com manifestantes pacíficos", disse o presidente dos EUA.

"Consideramos o governo ucraniano como o principal responsável por certificar-se de que está lidando com manifestantes pacíficos de forma adequada, para que a população do país seja capaz de falar livremente sobre seus interesses, sem medo de repressão", afirmou Obama, acrescentando que ele também espera que os manifestantes continuem pacíficos. Fonte: Associated Press.

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