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Obama admite custo político de reforma da saúde

Presidente norte-americano sabia do risco da decisão, que, segundo ele, presidentes anteriores evitaram

Atendimento nos EUA: em março, Obama assinou a ampliação do sistema de saúde (Joe Raedle/Getty Images)

Atendimento nos EUA: em março, Obama assinou a ampliação do sistema de saúde (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 09h56.

Washington - O presidente americano Barack Obama admitiu que a reforma do sistema de saúde teve um custo político maior que o esperado, em uma entrevista concedida no domingo, a primeira após as eleições de meio de mandato, que representaram uma grande derrota para o Partido Democrata.

"Há uma razão para que nosso sistema de saúde não tenha passado por uma reforma há décadas. Para que todos os presidentes falem disso, mas depois não aconteça nada: porque é difícil, é um enorme e complicado sistema", disse Obama ao programa "60 Minutos" do canal CBS.

"Tomei a decisão de seguir adiante e fazer, e terminou sendo tão politicamente caro como esperávamos. Na realidade, provavelmente um pouquinho mais caro do que esperávamos", completou.

O presidente assinou em março uma lei que amplia o acesso ao sistema de saúde a quase todos os americanos.

Nas eleições da semana passada, os republicanos assumiram o controle da Câmara de Representantes e os democratas continuaram com a maioria, mas por pouco, no Senado.

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