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O Reino Unido construirá seis fábricas de munições para reforçar sua capacidade militar

A iniciativa inclui também o compromisso de aquisição de até 7.000 armas de longo alcance de fabricação britânica

LONDON (United Kingdom), 22/05/2025.- British Pirme Minister Keir Starmer speaks during a press conference at Northwood military base in west London, Britain, 22 May 2025. The UK government has announced plans to proceed with the Chagos Islands deal following a legal challenge at the High Court. (Reino Unido, Londres) EFE/EPA/ANDY RAIN / POOL (efe)

LONDON (United Kingdom), 22/05/2025.- British Pirme Minister Keir Starmer speaks during a press conference at Northwood military base in west London, Britain, 22 May 2025. The UK government has announced plans to proceed with the Chagos Islands deal following a legal challenge at the High Court. (Reino Unido, Londres) EFE/EPA/ANDY RAIN / POOL (efe)

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Agência de Notícias

Publicado em 31 de maio de 2025 às 19h39.

O Reino Unido investirá 1.500 milhões de libras (uns 1.760 milhões de euros) na construção de pelo menos seis fábricas de munições e componentes explosivos, como parte de um plano para reforçar sua capacidade militar, informou este sábado o Ministério da Defesa.

A iniciativa inclui também o compromisso de aquisição de até 7.000 armas de longo alcance de fabricação britânica, o que permitirá criar mais de 1.000 funcionários qualificados e outros 800 adicionais em todo o país, indicado em um comunicado.

Estas medidas fazem parte da chamada Revisão Estratégica da Defesa (SDR, em inglês), que encarregou os especialistas do atual Governo Laborista e que serão apresentadas na próxima semana.

Entre suas recomendações, o relatório agora garante uma capacidade de produção armamentística contínua e aumenta as reservas de munições para fazer frente a conflitos de alta intensidade, necessidades que podem manifestar o conflito na Ucrânia.

Com esta inversão, o gasto em munições do Reino Unido alcançará os 6.000 milhões de libras (7.100 milhões de euros) durante esta legislatura, segundo o ministério.

O anúncio é marcado no objetivo do governo do primeiro ministro, Keir Starmer, de aumentar o gasto em defesa para 2,5% do produto interno bruto (PIB) para 2027, e para 3% antes do final da próxima legislatura em 2034, em um contexto de crescimento incerto internacional.

"El Exército só tem a fortaleza da indústria que o respalda", afirmou no comunicado o ministro da Defesa, John Healey, que desmentiu que o plano impulsa o simismo ao crescimento económico e ao emprego.

A titular da Economia, Rachel Reeves, afirmou que "uma economia forte precisa de uma defesa nacional sólida, e da inversão em armamento e munições, assim como o apoio a cerca de 2.000 funcionários adicionais em todo o Reino Unido, demonstrando que ambos van de la mano".

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