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O futuro do Trumpcare

“O Ato de Saúde Americana irá resgatar aqueles machucados pelas falhas do Obamacare e estabelecer o terreno para um sistema de saúde centrado no paciente”, escreveram os representantes republicanos Kevin Brady e Greg Walden em texto publicado no Wall Street Journal. Brady, do Texas, é o presidente do Comitê de Meios e Maneiras no Congresso […]

PROTESTO PELO OBAMACARE: lei que irá substituir o projeto de saúde anterior gerou revolta de republicanos, conservadores, associações médicas e planos de saúde / Alex Wong/Getty Images

PROTESTO PELO OBAMACARE: lei que irá substituir o projeto de saúde anterior gerou revolta de republicanos, conservadores, associações médicas e planos de saúde / Alex Wong/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2017 às 06h30.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.

“O Ato de Saúde Americana irá resgatar aqueles machucados pelas falhas do Obamacare e estabelecer o terreno para um sistema de saúde centrado no paciente”, escreveram os representantes republicanos Kevin Brady e Greg Walden em texto publicado no Wall Street Journal. Brady, do Texas, é o presidente do Comitê de Meios e Maneiras no Congresso e Walden, do Oregon, é o presidente do Comitê de Energia e Comércio. Os dois comitês aprovaram com praticamente nenhuma mudança o Ato de Saúde Americana (AHCA, na sigla em inglês, também chamado de Trumpcare), que segue nas próximas semanas para aprovação do plenário na Casa dos Representantes.

O projeto de Trump desagradou democratas e republicanos. Para os republicanos, o problema é que muitas partes do Obamacare permaneceram no projeto, como o direito de permanecer na apólice dos pais até os 26 anos, a garantia de que os seguros irão cobrir condições de saúde pré-existentes e a proibição de limites anuais ou por tempo de vida.

Para os democratas, o problema são as mudanças. Um dos pontos mais polêmicos foi a retirada do mandado individual, que obrigava todos os cidadãos que poderiam pagar a ter um plano de saúde. Os republicanos substituíram o mandado por uma penalidade de 30% no valor anual do plano para quem se inscrever somente quando estiver doente e precisando de tratamento. A alegação era que o mandado individual forçava os preços dos planos de saúde para cima e afetava americanos demais.

Até o site conservador Breitbart News, cujo presidente, Steve Bannon, é um dos principais conselheiros de Trump, chamou a legislação de “Obamacare 2.0”. Uma pesquisa da classificadora de risco Standard and Poor’s apontou que, com a nova legislação, de 6 a 10 milhões de pessoas devem perder seus planos de saúde. A batalha será dura no Congresso.

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