Republicanos divididos  

Membros do Partido Republicano e apoiadores reuniram-se nesta sexta-feira durante a chamada E2, encontro anual organizado pelo republicano Mitt Romney. Neste ano, às vésperas da confirmação da candidatura de Donald Trump à Presidência do país, as eleições e o futuro do Partido Republicano foram o principal tema discutido. Ainda que o discurso oficial seja de união, muitos relutam em apoiar o magnata, e a possibilidade de tentar derrubar sua candidatura na convenção republicana, em julho, rondou as conversas.

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Warren vice ganha força

Duas fontes democratas afirmaram à imprensa que a senadora Elizabeth Warren teria se encontrado com Hillary Clinton na residência da candidata democrata à Presidência na manhã desta sexta. O encontro teria acontecido apenas horas depois de Warren declarar publicamente apoio à candidatura da ex-secretária de Estado. Senadora por Massachusetts, ela é uma das principais cotadas ao cargo de vice-presidente, ainda que tenha posições mais à esquerda do que Hillary. Seria uma opção para abraçar algumas das bandeiras do adversário nas primárias, Bernie Sanders.

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O adeus a Muhammad Ali

Milhares de pessoas reuniram-se nesta sexta-feira no funeral do ex-boxeador Muhammad Ali (1942-2016), que faleceu na última semana, aos 74 anos, depois de sofrer por décadas com o mal de Parkinson. Um grande cortejo fúnebre tomou as ruas da cidade americana de Louisville, terra natal do atleta. Nomes como o ex-presidente americano Bill Clinton e o ator Will Smith foram ao local prestar suas últimas homenagens a Ali. O site da Casa Branca também divulgou um vídeo em que o presidente Barack Obama aparece dizendo que o ex-boxeador foi seu “ídolo pessoal” e que “cresceu vendo Ali lutar”.

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Punição coletiva 

Um alto oficial de direitos humanos da ONU, Zeid Ra’ad Al Hussein, disse nesta sexta-feira que a proibição da entrada de palestinos em Israel pode ser um caso de punição coletiva, o que vai contra as regras humanitárias mundiais. Segundo ele, além de ser possivelmente ilegal, a punição só aumenta o sentimento de “injustiça e frustração” sentido pelos palestinos. A revogação afeta 83.000 palestinos e vigora desde a quarta-feira 8, quando quatro israelenses morreram após um ataque terrorista na capital Tel Aviv.

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Apple no ramo de energia?

A empresa de tecnologia Apple vem trabalhando na possibilidade de entrar no ramo de energia elétrica. Por meio do programa “Apple Energia”, a companhia aguarda autorização das autoridades do setor para vender nacionalmente a eletricidade gerada por seus painéis solares na Califórnia e em Nevada – que vêm produzindo excedentes acima do utilizado pelas bases operacionais da Apple. No começo deste ano, a empresa anunciou um investimento de 848 milhões de dólares em energia solar na Califórnia.

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Intel nos celulares Apple

Enquanto isso, de volta à área dos celulares, fontes próximas à Apple confirmaram que os próximos iPhones fabricados pela companhia levarão processadores da Intel, e não mais da Qualcomm, que fornecia os hardwares até então. Contudo, é provável que os aparelhos vendidos na China continuem usando o equipamento da Qualcomm. A troca faz parte da estratégia da companhia de utilizar diferentes fornecedores, o que pode baixar os custos de produção e aumentar o poder de negociação. Estima-se que a Apple venderá cerca de 22 milhões de iPhones neste ano.

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Gawker vai à falência

O grupo de mídia Gawker declarou falência e entrou em processo de leilão nesta sexta, após ser condenado a pagar uma multa de 140 milhões de dólares ao lutador Hulk Hogan pela publicação não-autorizada de um vídeo de sexo do atleta. A decisão vai intensificar o debate público nos Estados Unidos sobre o papel de milionários nos processos judiciais, uma vez que o investidor Peter Thiel – um dos primeiros a investir na rede social Facebook e cofundador da empresa de pagamentos digitais PayPal – financiou o processo de Hogan contra a Gawker.

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Primeira crise de Trudeau

O governo do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau enfrenta uma chuva de críticas após perder o prazo para criação de uma lei que regularizaria a morte assistida. A Suprema Corte canadense regularizou o procedimento em 2015, mas faltava uma lei que corroborasse a decisão – que o governo não conseguiu passar no Congresso à tempo devido à resistência da ala conservadora do Legislativo. Agora, os médicos do país podem realizar o procedimento, mas não há regras sobre quem está autorizado a fazê-lo. A situação gerou críticas dos rivais de Trudeau, que afirmam que ele não vem conseguindo impor respeito no Congresso.