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NY superou Irene, afirma diretor de emergências

Segundo o governo local, os arranha-céus de Manhattan não correm risco de sofrer danos graves

Fenômeno, que atingiu a cidade na madrugada de domingo, já foi rebaixado a tempestade tropical (Getty Images)

Fenômeno, que atingiu a cidade na madrugada de domingo, já foi rebaixado a tempestade tropical (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2011 às 13h49.

Os serviços de emergências de Nova York consideram que a cidade já superou a tempestade tropical Irene, apesar de alguns danos e inundações.

"Atualmente é possível ver algo do céu", afirmou Joseph Bruno, comissário dos serviços de emergência da cidade, ao canal CNN.

"Há áreas da cidade que estão inundadas, mas em geral considero que superamos", destacou.

Bruno lembrou, no entanto, que a cidade tem muitos danos, como milhares de árvores derrubadas, as áreas inundadas e o lixo.

O olho do Irene - rebaixado a tempestade tropical - passou sobre Nova York na manhã deste domingo, mas ventos fortes ainda são esperados nas próximas horas.

O primeiro furacão a afetar Nova York em muitos anos atingiu a cidade na madrugada de domingo, acompanhado de relâmpagos, registros de tornados e intensa chuva.

O local virou uma 'cidade fantasma' e 370.000 pessoas foram aconselhadas a abandonar suas casas. Os transportes públicos interromperam os serviços.

Segundo o governo local, os arranha-céus de Manhattan não correm risco de sofrer danos graves, mas os cortes de energia elétrica podem interromper o serviço de água e os elevadores.

Pelo menos 12 pessoas morreram no sábado em consequência da passagem do furacão Irene, em acidentes de trânsito, ataque cardíaco ou quedas de árvores na Carolina do Norte, Virginia e Flórida, incluindo um menino de 11 anos atingido por uma árvore.

"O furacão se encontra finalmente sobre nós", disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, em uma entrevista coletiva na noite de sábado.

"Não saiam às ruas, fiquem em suas casas ou nos refúgios", completou.

O prefeito ordenou a retirada inédita de 370.000 pessoas, o fechamento dos aeroportos, do metrô e de outros transportes públicos.

"Não é uma piada, sua vida pode estar em risco. Não esperem, depois será muito tarde. É necessário partir de imediato. É uma questão de vida ou morte".

O furacão Irene tocou o solo neste domingo nos Estados Unidos pela segunda vez, agora em Nova Jersey, como um fenômeno de categoria um, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC).

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