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NY quer proibir venda de refrigerante em tamanhos grandes

Medida para combater a obesidade atingiria também outras bebidas açucaradas

Trata-se de uma iniciativa inédita da administração do prefeito Michael Bloomberg, já considerada a medida mais radical proposta nos EUA para combater a obesidade (Justin Sullivan/Getty Images)

Trata-se de uma iniciativa inédita da administração do prefeito Michael Bloomberg, já considerada a medida mais radical proposta nos EUA para combater a obesidade (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 13h43.

A Prefeitura de Nova York anunciou nesta quarta-feira que planeja proibir a venda de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em grandes embalagens nos restaurantes, cinemas e nos tradicionais carros que vendem comida nas ruas da cidade. Trata-se de uma iniciativa inédita da administração do prefeito Michael Bloomberg, já considerada a medida mais radical proposta nos EUA para combater a obesidade.

Segundo reportagem do jornal The New York Times, a proibição afetaria praticamente todas as bebidas açucaradas encontradas em delicatessens, franquias de fast-food e até mesmo arenas esportivas, de bebidas energéticas a chás gelados adoçados. A venda de qualquer copo ou garrafa com capacidade maior do que 16 onças fluidas (cerca de 470 mililitros) passaria a ser proibida. A ideia da prefeitura é colocar a medida em vigor a partir de março do próximo ano.

A venda de refrigerantes dietéticos, sucos, bebidas lácteas – como milkshakes – e bebidas alcoólicas, porém, não seria afetada. Além disso, mercados e lojas de conveniência continuariam liberados para comercializar todos os tamanhos de refrigerantes e outras bebidas com açúcar.

"A obesidade é um problema nacional, e em todos os Estados Unidos as autoridades de saúde pública estão aflitas, dizendo 'Isso é terrível'. Em Nova York, não vamos ficar aflitos, vamos fazer alguma coisa", disse Bloomberg nesta quarta. "Eu acho que é isso que as pessoas querem que o prefeito faça".

Críticas – A proposta foi criticada pelo porta-voz da Associação de Produtores de Bebidas, Stefan Friedman. Ele afirmou que o Departamento de Saúde da prefeitura tem uma "obsessão" com os refrigerantes e que a proibição serve apenas como "distração" da dura tarefa de buscar soluções para combater a obesidade.

Para entrarem em vigor, as restrições dependem apenas da aprovação da Diretoria de Saúde da cidade, órgão cujos integrantes são indicados pelo prefeito. Segundo estatísticas do governo, 35% dos americanos são obesos e 60% estão acima do peso. O Departamento de Saúde de Nova York aponta o mesmo pecentual entre os adultos da cidade.

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