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Número de mortos em ataque russo a Ghouta sobe para 76

Segundo o Observatório de Direitos Humanos, a Rússia usou bombas proibidas internacionalmente no ataque de hoje

Os bombardeios russos coincidem com a saída de milhares de civis (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Os bombardeios russos coincidem com a saída de milhares de civis (Abdalrhman Ismail/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de março de 2018 às 11h59.

Última atualização em 16 de março de 2018 às 14h14.

Beirute - Bombardeios de aviões da Rússia e ataques do Exército da Síria contra a região de Ghouta Oriental, o principal reduto da oposição ao governo do país nos arredores de Damasco, deixaram pelo menos 76 civis mortos nesta sexta-feira.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos precisou que 46 dessas vítimas mortais, entre elas nove menores, perderam a vida em Kafr Batna, enquanto o resto morreu em Saqba.

Ambas localidades estão sob controle da facção islamita Legião da Misericórdia.

A fonte destacou que alguns corpos estavam completamente calcinados, enquanto outros apresentavam queimaduras em algumas partes.

Os aviões russos usaram bombas de cacho, proibidas internacionalmente, assegurou o Observatório.

Esses projéteis estão carregados com uma substância composta por pó de alumínio e óxido de ferro, que causa queimaduras porque sua combustão dura três minutos após ser lançada.

Essa classe de bomba, contém entre 50 e 110 projéteis, segundo o Observatório, que lembrou que a Rússia empregou munição de cacho nos seus bombardeios das últimas semanas.

Os bombardeios coincidem com a saída hoje de milhares de civis de Ghouta Oriental.

Essas pessoas estão abandonando as áreas em poder da Legião da Misericórdia através do corredor aberto pelas autoridades sírias em Hamuriya.

Ontem, cerca de 20 mil civis fugiram de Ghouta Oriental através dessa passagem.

 

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