Mundo

Número dois norte-coreano reaparece após boatos de punição

Imprensa oficial da Coreia do Norte publicou fotografias do vice-marechal Choe Ryong-hae, número dois oficioso do regime, após rumores sobre possível punição

Choe Ryong-hae no aeroporto de Pyongyang, Coreia do Norte: esta é a primeira aparição pública de Choe Ryong-hae desde 16 de fevereiro (AFP)

Choe Ryong-hae no aeroporto de Pyongyang, Coreia do Norte: esta é a primeira aparição pública de Choe Ryong-hae desde 16 de fevereiro (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 09h21.

Seul - A imprensa oficial da Coreia do Norte publicou nesta sexta-feira fotografias do vice-marechal Choe Ryong-hae, número dois oficioso do regime, após vários rumores sobre uma possível punição.

Uma fotografia mostra Choe ao lado do dirigente Kim Jong-un durante uma visita de inspeção militar na quinta-feira.

A imagem foi publicada na primeira página do Rodong Sinmun, jornal do Partido dos Trabalhadores, o único do país.

Esta é a primeira aparição pública de Choe Ryong-hae desde 16 de fevereiro.

O desaparecimento pouco frequente de uma autoridade como ele alimentou os boatos de punição.

Em dezembro, o tio e mentor de Kim Jong-un, Jang Song-thaek, foi detido, julgado e executado. Choe o sucedeu como número dois do regime.

A imprensa sul-coreana informou recentemente que Choe havia sido detido no comando de segurança militar do Norte.

O NK Leadership Watch, um site com sede na Coreia do Sul muito acessado por suas informações sobre o Norte, insistiu nesta sexta-feira que a reaparição de Choe não exclui a hipótese de detenção.

"No passado, autoridades foram detidas pelos serviços de segurança para interrogatórios, uma forma de advertir a pessoa e seu entorno, antes da reintegração a suas funções", destacou o site.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteÁsiaCoreia do Sul

Mais de Mundo

Israel intensifica preparativos para ofensiva em Gaza

Putin e Trump: mídia russa reage de forma negativa ao encontro de presidentes no Alasca

Venezuela se prepara para reação militar contra os EUA com 4,5 milhões de paramilitares mobilizados

Incerteza sobre aliança com os EUA leva Japão a reabrir debate sobre armas nucleares