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Número de turistas em Paris cai após ataques terroristas

Cidade, protegida por 6 mil militares, permanece em alerta contra ataques


	A mensagem "Paris é Charlie" é projetada no Arco do Triunfo: Cidade, protegida por 6 mil militares, permanece em alerta contra ataques
 (Youssef Boudlal/Reuters)

A mensagem "Paris é Charlie" é projetada no Arco do Triunfo: Cidade, protegida por 6 mil militares, permanece em alerta contra ataques (Youssef Boudlal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2015 às 22h55.

Paris - Desde os ataques terroristas da semana passada, que deixaram 17 vítimas, o número de turistas nos principais pontos de Paris caiu visivelmente. Pouco mais de uma semana depois dos atentados, é possível encontrar apenas alguns poucos turistas tirando fotos na Torre Eiffel.

Agências de turismo locais não sabem informar o número exato de pessoas que deixaram de visitar a capital francesa após os ataques, mas equipes da Associated Press visitaram os principais pontos turísticos da cidade e notaram uma queda visível no número de turistas.

Um porta-voz da Torre Eiffel insistiu que a atração não registrou qualquer redução no número de visitas até agora em relação ao mesmo período de 2014.

No entanto, nenhum novo dado foi levantado, o que pode alterar essa situação, disse o porta-voz, que preferiu não ser identificado.

O Museu do Louvre informou que visitas de escolas para a região de Paris, incluindo os museus, foram suspensas pelo Ministério da Educação porque a capital está em "estado de alerta para ataques" desde a semana passada.

O Louvre normalmente recebe várias centenas de alunos por dia e a sua ausência poderia explicar a notável queda no número de pessoas no local.

Além disso, o museu alegou que o movimento no início de janeiro costuma ser menor, já que muitas pessoas viajam para suas casas para os feriados de final de ano. "Esta é uma temporada lenta de qualquer maneira, por isso é difícil distinguir o que está causando a queda, se o período ou os ataques", disse o Louvre.

Entre as medidas adotadas após os ataques, o governo da França reforçou a segurança nas proximidades de aeroportos, escolas judaicas e redações. Dos mais de 10.500 militares colocados em todo o país, 6.000 estão em Paris.

Fonte: Associated Press.

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