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Número de presos na Turquia se aproxima de 3 mil, diz premiê

Segundo Binali Yildirim, 20 militares golpistas morreram, contrariando uma informação do próprio Exército turco, que havia divulgado 104 mortes.


	Civil e militar discutem: 161 pessoas morreram durante a tentativa de golpe militar de ontem à noite na Turquia
 (Defne Karadeniz/Getty Images)

Civil e militar discutem: 161 pessoas morreram durante a tentativa de golpe militar de ontem à noite na Turquia (Defne Karadeniz/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 08h55.

Ancara - O primeiro-ministro turco, o islamita Benali Yildirim, aumentou neste sábado para 161 o número de mortos e para 2.839 os militares detidos após a tentativa de golpe da sexta-feira.

Segundo Yildirim, 20 soldados golpistas morreram, o que contradiz um número oferecido pouco antes pelo próprio Exército turco que falou em 104 mortos.

"A situação está sob controle. Não se preocupem pelos comandantes (retidos); estarão em breve em serviço", garantiu o primeiro-ministro.

"Os cérebros do golpe foram todos detidos. Estamos buscando outros; estamos detendo. Os promotores começaram com seu trabalho judicial", explicou o primeiro-ministro.

"Os membros deste grupo estão agora em mãos da nação turca e vão receber a pena que merecem", acrescentou Yildirim antes de precisar que todos os soldados envolvidos no golpe perderão suas categorias.

Mais uma vez, o primeiro-ministro acusou diretamente o predicador islamita Fetullah Gülen, exilado nos Estados Unidos, como "cabeça de uma organização terroristas" responsável pela tentativa.

"Isto é uma tentativa de golpe, mas a diferença com os anteriores é a reação do povo. Os cidadãos detiveram os golpistas e os reduziram antes das forças de segurança".

"A democracia turca teve um dia negro em 15 de julho pela noite. O grupo terrorista enfrentou os cidadãos turcos que saíram às ruas e praças e lhes deram a melhor resposta", prosseguiu o primeiro-ministro.

"15 de julho é agora uma festa para nossa democracia. Felicito os membros das forças de segurança por sua heroica luta".

Atualizado às 8h55.

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