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Número de policiais feridos em protestos contra G20 sobe para 197

Pelo segundo dia consecutivo, os confrontos tomaram as ruas de Hamburgo, com escalada de violência e saques a várias lojas

Protestos: os agentes continuam tentando reprimir a ação de grupos de mascarados (Hannibal Hanschke/Reuters)

Protestos: os agentes continuam tentando reprimir a ação de grupos de mascarados (Hannibal Hanschke/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de julho de 2017 às 20h59.

Hamburgo - O número de policiais feridos nas manifestações violentas contra a cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha, subiu para 197, enquanto as forças de segurança classificam como "muito séria" a situação nesta noite em um distrito da cidade, reduto da extrema esquerda.

Nas últimas horas, uma nova escalada da violência foi registrada no bairro de St. Pauli e nas imediações da casa ocupada pelo coletivo "Rote Flora", que fica próxima do local onde os líderes das 20 principais economias do mundo estão se reunindo.

Várias lojas foram saqueadas, segundo a emissora regional "NDR". Os agentes continuam tentando reprimir a ação de grupos de jovens mascarados, identificados como violentos.

Fontes da polícia alertaram de forma reiterada, através do Twitter, que curiosos e pedestres deixem as regiões palco de conflitos desde ontem.

Nas últimas horas, após uma manifestação da extrema esquerda contra o G20, vários manifestantes se reagruparam na região.

A polícia já tinha advertido anteriormente que a presença de curiosos nessa zona de Hamburgo, próxima ao local onde acontece a cúpula, dificultava sua operação.

Pelo segundo dia consecutivo, os confrontos tomaram as ruas de Hamburgo. Imagens de carros e barricadas queimando eram divulgadas pela imprensa e pelas redes sociais.

Em uma entrevista realizada após as reuniões da cúpula, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, classificou como "inaceitáveis" esses atos de violência.

"As manifestações violentas colocam as vidas em risco", disse Merkel, anfitriã da cúpula do G20.

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