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Número de pacientes em terapia intensiva na Itália cai pelo 4º dia seguido

Atualmente, o país europeu tem 3.792 internados em terapia intensiva por causa do coronavírus, 106 pessoas a menos nas últimas 24 horas

Pacientes em tratamento intensivo: pessoas com coronavírus apresentam melhoras e deixam UTI na Itália (Foto/AFP)

Pacientes em tratamento intensivo: pessoas com coronavírus apresentam melhoras e deixam UTI na Itália (Foto/AFP)

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AFP

Publicado em 7 de abril de 2020 às 17h05.

O número de pacientes com coronavírus em terapia intensiva caiu pelo quarto dia consecutivo na Itália. O país já ultrapassou 17.000 mortes, com 604 novos óbitos em 24 horas.

O balanço diário da Proteção Civil indica que a península registrou 17.127 mortes de 135.586 casos (+3939 em 24 horas) desde o início da pandemia.

Atualmente, existem 3.792 internados em terapia intensiva (-106 em 24 horas) e o aumento de infecções caiu para + 2,3%. Esses números não impediram as autoridades de lançar novos pedidos de cautela e respeito às regras de confinamento.

"Cuidado com ilusões de ótica, com ilusões perigosas, estamos longe da saída da crise, de uma hipotética hora H que nos levará de volta à situação anterior", alertou nesta terça-feira (7) o comissário extraordinário do governo italiano para o coronavírus , Domenico Arcuri, em coletiva de imprensa.

Ele alertou contra um "otimismo excessivo", mesmo que "o balanço (...) contenha dados que mostrem uma primeira reversão parcial da tendência. Após semanas difíceis de sacrifícios, é sem dúvida um fôlego extra ", acrescentou.

Quanto ao uso de máscaras, "acho que por muito tempo muitos de nós, se não todos, precisaremos nos acostumar a usar esse instrumento de proteção", enfatizou.

"Teremos que nos acostumar a considerar as máscaras como um dispositivo útil, até necessário", insistiu.

O primeiro-ministro Giuseppe Conte se reuniu nesta terça-feira com membros do comitê técnico-científico encarregado de assessorar a luta contra a epidemia de COVID-19.

Os italianos devem permanecer confinados até pelo menos 13 de abril e só podem sair para atividades indispensáveis, motivos de saúde ou de trabalho.

A atividade econômica foi reduzida a setores essenciais, como agricultura, indústria farmacêutica ou produção de energia.

Essas medidas serão eventualmente prolongadas, algo que a princípio parece provável, ou progressivamente reduzidas com base nas opiniões desse comitê.

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