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Número de mortos por ebola chega a pelo menos 3.338, diz OMS

Organização disse que o número total de novos casos caiu pela segunda semana consecutiva


	Trabalhadores do MSF preparam campo de isolamento para o vírus ebola, na Monróvia
 (2Tango/Reuters)

Trabalhadores do MSF preparam campo de isolamento para o vírus ebola, na Monróvia (2Tango/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 18h59.

Genebra - O número de mortos no pior surto de ebola já registrado chegou a 3.338 pessoas, em 7.178 casos na África Ocidental até 28 de setembro, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira.

A OMS disse que o número total de novos casos caiu pela segunda semana consecutiva, mas advertiu que os novos dados não representam uma boa notícia, já que provavelmente estão subestimados.

"A transmissão continua persistente e difundida em Guiné, Libéria e Serra Leoa, com firme evidência de crescente incidência de casos em vários distritos", disse a OMS em comunicado.

Apesar de a propagação da doença aparentemente ter se estabilizado em Guiné, onde a epidemia começou, "deve ser enfatizado que no contexto de um surto do vírus ebola, um padrão estável de transmissão ainda é uma preocupação grave, e pode mudar rapidamente", acrescentou.

Os dados da OMS, com base em números dos Ministérios da Saúde dos países, mostram que 710 pessoas morreram em Guiné, 1.998 na Libéria e 622 em Serra Leoa. Também houve 8 mortes na Nigéria.

O relatório da OMS disse que Guiné e Serra Leoa registraram casos em distritos que ainda não tinham sido afetados na fronteira com a Costa do Marfim.

Na Libéria, ainda há "provas convincentes obtidas a partir de socorristas e pessoal de laboratório no país que há uma generalizada subnotificação de novos casos, e que a situação na Libéria e em Monróvia, em particular, continua a se deteriorar".

Dois laboratórios móveis da Marinha dos EUA chegaram à Libéria e podem começar a operar em 5 de outubro, enquanto uma equipe chinesa em Serra Leoa começou a realizar até 20 exames por dia em Freetown.

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