Terremoto: em Bayrakli, a cidade turca mais afetada, as equipes de resgate prosseguem com as buscas por sobreviventes entre os escombros de oito edifícios (Tuncay Dersinlioglu/Reuters)
Karla Mamona
Publicado em 1 de novembro de 2020 às 08h41.
Ao menos 51 pessoas morreram no terremoto que abalou na sexta-feira o oeste da Turquia e a possibilidade de encontrar sobreviventes é cada vez menor, informou a Agência de Gestão de Emergências e Desastres (AFAD). Além disso, 896 pessoas ficaram feridas devido ao terremoto, que também matou dois adolescentes na Grécia.
O terremoto, com intensidade de 7 graus de acordo com o Centro Geofísico dos Estados Unidos (USGS) e de 6,6 segundo as autoridades turcas, aconteceu na sexta-feira à tarde no Mar Egeu, ao sudoeste de Izmir, a terceira maior cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos.
Em Bayrakli, a cidade turca mais afetada, as equipes de resgate prosseguem com as buscas por sobreviventes entre os escombros de oito edifícios, indicou a AFAD.
Um socorrista afirmou que pelo menos 10 pessoas poderiam estar bloqueadas sob os escombros dos prédios que desabaram na sexta-feira.
Durante a noite, um homem foi encontrado vivo depois de passar 33 horas sepultado sob os blocos de cimento, informou a imprensa local.
Muitos moradores da cidade passaram a segunda noite consecutiva em barracas montadas nas ruas por medo de tremores secundários.
O abalo foi tão forte que também foi sentido em Istambul e Atenas. Além disso, provocou um mini-tsunami que inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca próxima do epicentro, e afetou as costas de Samos.
Na Grécia, dois jovens morreram e nove pessoas ficaram feridas na ilha de Samos, onde foram registrados importantes danos materiais, segundo as autoridades.