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Mortos em maior temporal do século em Moscou sobem para 16

O temporal atingiu a capital da Rússia durante algumas horas, arrancou milhares de árvores e causou interrupções no tráfego e na eletricidade

Tempestade: em alguns lugares da região de Moscou, há registros de mais de 30 mm de precipitações (Alexander Panchenko/Reuters)

Tempestade: em alguns lugares da região de Moscou, há registros de mais de 30 mm de precipitações (Alexander Panchenko/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de maio de 2017 às 09h33.

Moscou - O número dos mortos em decorrência do maior temporal com vento em um século que ocorreu na segunda-feira em Moscou e seus arredores aumentou para 16, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.

Na capital russa, o mau tempo tirou a vida de 11 cidadãos e nos seus arredores morreram outras cinco pessoas, a maioria por queda de árvores.

O temporal atingiu Moscou durante algumas horas, arrancou milhares de árvores e causou interrupções no tráfego e na eletricidade.

Cerca de 150 pessoas foram hospitalizadas e mais de cem permanecem ainda nos hospitais da capital, entre elas, 22 crianças, precisaram fontes da área de saúde.

O Centro de Atendimento Psicológico de urgência recebeu mais de 400 ligações telefônicas.

Em alguns lugares da região de Moscou, há registros de mais de 30 mm de precipitações, o que representa mais de 60% da norma mensal.

O prefeito de Moscou, Sergey Sobianin, expressou seu pêsame aos familiares das vítimas, e escreveu na sua conta no Twitter que as autoridades tomam as medidas necessárias para diminuir as consequências do desastre natural.

Os ventos deixaram sem eletricidade mais de 18,3 mil pessoas na província de Moscou.

Os meteorologistas advertiram que o clima na região central da Rússia se manterá instável durante vários dias e não descartam a repetição do fenômeno devido à proximidade de uma nova frente fria.

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