Porto Rico: região ainda sofre com a escassez de serviços de transporte aéreo (Carlos Garcia/Reuters)
EFE
Publicado em 25 de setembro de 2017 às 14h20.
San Juan - A passagem do furacão Maria por Porto Rico no último dia 19 de setembro deixou até agora 16 mortos, enquanto o transporte aéreo apresenta dificuldades, dados os poucos voos disponíveis, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
O secretário de Assuntos Públicos do Governo de Porto Rico, Ramón Rosario, informou em uma entrevista coletiva que o balanço provisório de pessoas que morreram por causa do ciclone foi de 16, número que pode aumentar.
Os municípios da ilha deram durante os últimos dias dados diferentes que às vezes não coincidiam com os do Governo, embora Rosario tenha destacado que 16 mortos é, por enquanto, a informação oficial.
O secretário também informou que o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín de San Juan está congestionado devido aos poucos voos oferecidos pelas companhias aéreas que operam na ilha.
Detalhou que sete voos sairão hoje da capital porto-riquenha com destino aos Estados Unidos, e que outros dez estão previstos para amanhã, um número que "está muito longe dos aproximadamente cem de um dia habitual".
"Depende das companhias aéreas começarem a agilizar a situação", indicou Rosario, após adiantar que representantes do Governo devem se reunir nesta segunda-feira com diretores da Aerostar - empresa que administra o aeroporto - para abordar o assunto.
Segundo a imprensa local, cerca de 800 turistas passaram a noite no aeroporto internacional Luis Muñoz Marín e tiveram que dormir no chão e estão sem alimentos.
Espera-se que durante o dia a Aerostar possa dar detalhes sobre qual é a situação neste momento.
Quanto à situação dos portos da ilha, o mais importante, o de San Jan, está funcionando durante o dia, embora o toque de recolher - de 17h às 7h - condicione sua atividade.
Outros portos da ilha já começaram a operar de forma limitada.