Além disso, a pasta explica em sua nota que 233 vítimas foram incluídas em seu número de mortos após completar e verificar seus dados (AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 23 de março de 2025 às 15h13.
Última atualização em 23 de março de 2025 às 16h39.
O número total de mortos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023 chegou neste domingo a 50.021, após os últimos bombardeios israelenses contra o enclave palestino, informou o Ministério da Saúde de Gaza em um comunicado.
"O número de mortos no ataque aumentou para 50.021, e o número de feridos aumentou para 113.274 desde 7 de outubro de 2023", diz a nota do Ministério.
Além disso, a pasta explica em sua nota que 233 vítimas foram incluídas em seu número de mortos após completar e verificar seus dados, um procedimento aprovado pelo comitê judicial "que monitora pessoas desaparecidas".
Na última terça, Israel rompeu o cessar-fogo na faixa devastada, e desde então, os ataques israelenses mataram ao menos 673 pessoas e deixaram mais de 1 mil feridos.
Além disso, somente nas últimas 24 horas, os bombardeios das tropas israelenses, concentrados principalmente em Khan Yunis e Rafah (no sul do enclave palestino), mataram 39 pessoas e feriram 61, de acordo com as contagens dos poucos hospitais de Gaza que seguem funcionando.
No último dia, a Defesa Civil palestina também recuperou dois corpos dos escombros, apesar de ter pouca maquinaria pesada para realizar essa tarefa.
Nesse sentido, a municipalidade de Rafah emitiu um comunicado hoje denunciando as últimas ordens de evacuação do Exército, que afetam milhares de famílias e "as obrigam a se mudar sob intenso bombardeio, deixando-as desabrigadas".
"No município de Rafah, estamos acompanhando a deterioração da situação humanitária com grande preocupação. Recebemos repetidas ligações de cidadãos presos em suas casas em meio aos bombardeios em andamento e à incapacidade das equipes médicas e de defesa civil de chegar aos feridos e feridos, evacuá-los e fornecer-lhes cuidados médicos urgentes", denuncia.
Além disso, observou que o enclave vem sofrendo com "uma grave escassez de necessidades básicas e tendas de campanha" há mais de duas semanas devido ao bloqueio israelense de caminhões de ajuda que entram na área.
"Nós, do município de Rafah, apelamos à comunidade internacional e a todas as organizações humanitárias e de direitos humanos para que tomem medidas urgentes e sérias para pôr fim a essas violações, abrir corredores seguros para evacuar os feridos e fornecer proteção aos civis presos", acrescentou.