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Número de mortos em explosão de mercado de fogos sobe para 32

O secretário de governo do Estado do México explicou que 26 pessoas perderam a vida no momento da explosão registrada ontem

Explosões: Manzur indicou que 12 pessoas seguem desaparecidas - cinco homens e sete mulheres (Reuters)

Explosões: Manzur indicou que 12 pessoas seguem desaparecidas - cinco homens e sete mulheres (Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 18h27.

Zumpango - As autoridades do México elevaram para 32 o número de mortos nas explosões registradas em um mercado de fogos de artifício de Tultepec, no Estado do México, na região central do país, mas reduziram os feridos para 59.

Em entrevista coletiva no Hospital de Zumpango, o secretário de governo do Estado do México, José Manzur, explicou que 26 pessoas perderam a vida no momento da explosão registrada ontem. Depois, outras seis não resistiram aos ferimentos nos hospitais.

Dos 18 corpos identificados, dez deles já foram entregues aos familiares das vítimas. Os 14 restantes, segundo Manzur, devem demorar a ser identificados por causa da gravidade das queimaduras.

Manzur indicou que 12 pessoas seguem desaparecidas - cinco homens e sete mulheres, mas afirmou que algumas podem estar nos hospitais, já que há ainda pacientes não identificados.

O secretário de Saúde do Estado do México, César Gómez, disse que dos 59 feridos, 46 seguem hospitalizados. Cinco deles correm risco de perder a vida.

O promotor do Estado do México, Alejandro Gómez, explicou que alguns corpos ficaram tão carbonizados que será necessário obter o "perfil genético" para confirmar a identidade com as famílias.

O incidente, que pelo número de vítimas já é uma das maiores tragédias provocadas por uma explosão no México, começou pouco antes das 15h locais (19h em Brasília), em um mercado de fogos de artifício.

Gómez indicou que as autoridades ainda não sabem o que pode ter ocorrido. Segundo ele, a prioridade agora é "atender os feridos e realizar a identificação dos corpos".

O promotor, porém, não descarta a possibilidade de uma reação em cadeia, ou seja, o incêndio ter passado de uma loja para a outra.

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