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Número de mortos em atentado no Egito chega a 270

Segundo o prefeito da cidade, "há aproximadamente 270 mortos e 90 feridos" após o ataque contra uma mesquita sufista

Ataque ocorreu em uma mesquita na cidade de Bear al Abd (STRINGER/AFP)

Ataque ocorreu em uma mesquita na cidade de Bear al Abd (STRINGER/AFP)

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EFE

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 15h00.

Última atualização em 24 de novembro de 2017 às 15h37.

Cairo - O número de mortos no atentado terrorista contra uma mesquita sufista no norte da península egípcia do Sinai aumentou para 270, segundo o prefeito da cidade de Bear al Abd, onde aconteceu o ataque.

"Há aproximadamente 270 mortos e 90 feridos", disse o prefeito da cidade, Nasrala Mohammed, em entrevista à televisão estatal egípcia.

O último balanço da tragédia, que tinha sido divulgado pela Procuradoria Geral egípcia e pelos meios de comunicação oficiais, foi de 235 mortos e 109 feridos.

O atentado, o mais mortífero da história do Egito, ocorreu quando terroristas colocaram artefatos explosivos de fabricação caseira ao redor da mesquita Al Rauda e os detonaram na saída dos fiéis da oração de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos.

Após as explosões os terroristas dispararam contra as pessoas que tentavam fugir. As primeiras ambulâncias que chegaram à área também foram atacadas.

A presidência egípcia declarou três dias de luto nacional pelas vítimas do ataque, que ainda não foi reivindicado por nenhum grupo extremista.

Na província do Norte do Sinai, onde o estado de emergência está vigente desde 2014, opera o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), chamado Wilayat Sina, que reivindicou a maioria dos atentados ocorridos nos últimos anos no país.

Desde o dezembro do ano passado, o Egito viveu uma série de atentados contra os cristãos coptas e o país se encontra em estado de emergência desde abril por conta dos atentados contra duas igrejas coptas no delta do Nilo.

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