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Número de mortos em acidente de trem na Índia chega a 142

Trem com 14 vagões descarrilou na madrugada de domingo no estado de Uttar Pradesh, norte da Índia

Equipes de emergência indianas procuram sobreviventes no trem que descarrilhou em 20 de novembro de 2016 perto de Pujrayan, em Kanpur (Sanjay Kanojia/AFP)

Equipes de emergência indianas procuram sobreviventes no trem que descarrilhou em 20 de novembro de 2016 perto de Pujrayan, em Kanpur (Sanjay Kanojia/AFP)

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AFP

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 08h34.

O número de mortos no acidente de trem deste domingo na Índia subiu para 142, depois que as equipes de emergência encontraram nove corpos dentro dos vagões, e as autoridades temem um balanço ainda mais grave.

Os voluntários têm poucas esperanças de encontrar sobreviventes entre as ferragens dos 14 vagões do trem que descarrilou na madrugada de domingo no estado de Uttar Pradesh, norte da Índia.

"O balanço atual continuará subindo e será difícil identificar todas as pessoas, sobretudo os corpos que estão em estado muito ruim", disse à AFP uma fonte do governo local.

"Não temos um número exato de feridos no momento. As operações de resgate continuam", disse à AFP o chefe de polícia Zaki Ahmad.

As autoridades calculam que mais de 2.000 pessoas estavam no trem, mas como muitos passageiros viajam na Índia sem lugares reservados ou até mesmo sem passagens é impossível saber o número exato.

Uma multidão se reuniu nesta segunda-feira diante do trem descarrilado, examinando objetos e roupas com a esperança de descobrir o destino de seus parentes.

A catástrofe aconteceu em plena temporada de casamentos no país e o trem transportava muitas famílias.

De acordo com os primeiros elementos da investigação, o descarrilamento pode ter sido provocado pela má conservação da via férrea.

A rede ferroviária indiana, uma das maiores do mundo, tem grandes falhas de segurança, mas continua sendo o principal meio de transporte e permite percorrer grandes distâncias neste vasto país.

De acordo com um relatório do governo de 2012, quase 15.000 pessoas morrem a cada ano em acidentes ferroviários, o que foi chamado de "massacre" pelos autores do documento.

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