Mundo

Número de desempregados na Espanha bate recorde histórico

A falta de contratados subiu em todos os setores, principalmente no de serviços

Em fevereiro foram assinados 1,63% contratos novos a menos que no mesmo mês de 2010 (Getty Images)

Em fevereiro foram assinados 1,63% contratos novos a menos que no mesmo mês de 2010 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 06h25.

Madri - O número de desempregados na Espanha já beira os 4,3 milhões, um novo recorde histórico, após alta de 68.260 pessoas em fevereiro, 1,6% mais que no mês anterior, informou o Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.

O total de pessoas registradas nos serviços públicos de emprego chegou a 4.299.263, o número mais alto desde 1996, quando os dados começaram a ser compilados.

O desemprego subiu em todos os setores, sob a liderança do de serviços, onde aumentou em 39.569 pessoas (1,6%), enquanto a agricultura registrou 8.614 novos desempregados (6,6%); a indústria, 3.559 (0,7%), e a construção, 2.550 (0,3%).

O contingente sem emprego anterior registrou 13.968 novos desempregados (3,81%).

Em termos anualizados, o desemprego aumentou em 168.638 pessoas, 4% mais, segundo o Ministério do Trabalho e Imigração.

Em fevereiro foram assinados 1.011.418 contratos novos, 1,63% menos que no mesmo mês de 2010.

A Seguridade Social espanhola, por sua vez, perdeu 14.744 filiados em fevereiro, com o que registra seu oitavo mês consecutivo de queda de inscritos e situa em 17.347.094 a média de filiados ao sistema em fevereiro, 0,08% menos que em janeiro.

Segundo os dados publicados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, nos últimos 12 meses houve a perda de 225.257 filiados, uma queda de 1,28%.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsDesempregoEspanhavagas-de-emprego

Mais de Mundo

Visto americano: taxa de mais de R$ 1300 dos EUA é suspensa por tempo indeterminado

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza